textos variados e contos sem interesse nenhum

ta mt giro ^^ keep going!

Uma merda! >_>

AHuahUAhuHUahUAHuhUAH.
Poh, amei o conto da mascara. *-* Muito foda.
Como já te disse, escreves muito bem. (Y)
E mantenha sua promessa e continue a escrever.
\o\ ~

ehehehe! sim, vou continuar a escrever...xD tenho mais um koxe de texto ainda por acabar e dps ponho akixD

e MUAHHAHAHAHA! Mais um que nao convem aqui postar.... visto tb ser para maiores de idade!O.o


kem quizer k mo peça ou por aqui ou por PMxD

Sangue:

Numa floresta, índios caminham despreocupadamente, cantando alguma canção na sua língua nativa, fazendo acompanhar a música com uma espécie de cascalho. Cinco índios, vestidos somente com uma espécie de toalha a tapar-lhe os genitais. Todos sujos e a federem, eles caminham, sem darem conta do cheiro que eles têm. Contentes com a caça que levam as costas. Avançam e avançam, por aquela floresta com uma iluminação demasiada forte proveniente do Sol.
Um deles nota que estão a ser observados, sai da sua rota, caminhando entre inúmeras folhas, chega até ao observador. A sua cara suja e deslavada, já desdentado apesar de novo, observa o próprio observador. Esmurraça-o. Tudo fica negro.
Uma dor de cabeça infernal ele sente. Não consegue lembrar-se de nada. A sua mente está como que drogada. Ouve distantemente vozes, como se fossem vozes do passado a falarem para ele, mas não percebe o que dizem. Acompanhando essas vozes está um ruído constante de algo em movimento. Tenta abrir os olhos. Não consegue. Tenta abrir novamente. Não consegue. Mais uma vez tenta. Não consegue. Começa a ouvir a sua respiração exageradamente alta. Lentamente ele respira, mas ouve a sua respiração como se fosse um avião a deslocar ao seu lado. Mais uma vez tenta abrir os olhos. Consegue. Abre-os um pouco e nota então que a sua visão não está nítida. Vê tudo em vermelho, um vermelho sangue, nojento. Tem o pensamento de levar a sua mão à visão, mas o braço não se mexe. Tenta com o outro e o resultado permanece o mesmo. Nota então que não sente nenhum dos braços. Tenta mexer as pernas, porém não obtém resultados positivos. Não sente nenhum dos membros. Mesmo assim não entra em pânico. A sua mente está demasiado atordoada para entrar em pânico. Tenta abrir mais a sua visão, mas não consegue. Com os olhos semi-cerrados permanece a ver luzes e luzes a passarem rapidamente. Todas as luzes com tons vermelhos. Luzes compridas.
Continua a ouvir vozes e o ruído constante longinquamente. Tenta perceber o que dizem, enquanto vê as luzes a passarem. Consegue perceber que as vozes vêem do seu lado esquerdo. Consegue mexer o pescoço um pouco e observa então um vulto azul, ao lado dele. Não consegue notar qualquer tipo de feição específica, visto que a sua vista não está boa.
- Deus… Acordou!... Ouvir-me?... Carro… Bem… - distantemente ele consegue ouvir estas palavras provenientes de alguém. A sua mente não consegue distinguir a voz se é feminina ou masculina. E ele, que sendo mulherengo convivia tanto com as do sexo oposto. Ele tenta raciocinar o que as palavras querem dizer, tenta lembrar-se do que se passou…
Ouve um estrondo, mas não deixa de ver as luzes a passarem sempre em cima a correr. Começa a sentir dores… Dores agudas no seu peito, dores que parece que lhe espetam mil e uma agulhas por todo o lado. Dores de quem lhe bate com um machado. Ouve a sua respiração a aumentar a velocidade, mais rápida e mais rápida. O barulho da sua respiração ensurdece-o. Percebe que está algo de muito errado com ele… A sua visão começa a escurecer, mas a dor não vai embora. Ouve alguém ao longe a dizer “aguente-se”. E tudo fica negro.

ora bem... para quem se lembra de um textozinho chamado A viagem, que está na pagina anterior a esta... basicamente continuei com a historia... e dai surgiu aquilo que e suposto ser um segundo capitulo... e ca esta ele:

Bigodes de gato sapiente

Acordei de tal estranho sonho na paragem anterior à da minha terra, suando profundamente. No exterior, o céu já estava escuro e a lua brilhava intensamente apesar de coberta por algumas nuvens. O autocarro nesse momento encontrava-se apinhado de gente de ambos os sexos e de todos os tipos, uns a dormirem, outros a entrar no autocarro, para irem para algum destino que desconheço ou ainda, tal como era as pessoas que se encontravam a minha frente, a falar animadamente. A pessoa ao meu lado estava a olhar para mim preocupada. Uma velhota, nos seus 70 anos, de cabelos longos e grisalhos, usando óculos, com uma cara simpática, apesar de estar desfigurada pela quantidade de rugas, com um vestido preto. Na sua juventude apostaria que teria sido uma grande beldade.
- Está bem, o senhor?
- Estou sim, desculpe tê-la preocupado. Foi só um sonho… Invulgar.
- Um sonho invulgar diz o senhor? Sou muito interessada por sonhos. Talvez me possa contar como foi?
O autocarro arrancou. A paisagem mudava constantemente dentro daquele veículo novamente. Comecei a descrever o sonho, tentando não omitir nada de nada, apesar de me sentir bastante embaraçado, quando contei a parte das pessoas nuas, e da outra rapariga me ter beijado. Afinal de contas, eu nunca fui uma pessoa que se abra facilmente com desconhecidos. Nem penso que alguma vez o serei.
A anciã, enquanto eu contava o sonho, ia acenando a sua cabeça levemente, sempre que eu parava momentaneamente. Quando acabei, notava-se um grandioso fascínio nos olhos dela.
- O seu sonho é deveras interessante. Interessou-me imenso. Mas sabe, isso não foi um simples sonho. Foi algo mais. Algo mais importante que o influenciará muito no futuro. Nota-se na sua cara.
- Como assim? – olhei para o exterior do autocarro e reconheci automaticamente a paisagem. Estava a chegar ao meu destino.
- Então deixe-me explicar-lhe… – o autocarro parou.
- Desculpe mas tenho que sair aqui mesmo. – interrompi.
- Oh, a conversa fica para outra altura então, isto é se nos virmos.
- Sim foi um prazer conhecê-la.
- Já agora, como se chama?
Respondi dizendo o meu nome e fiz a mesma pergunta.
- Ermelinda. – respondeu a velha energeticamente.
- Até qualquer dia Dona Ermelinda.
- Fica bem, meu jovem! – despediu-se ela.
Desci então do autocarro, juntamente com mais algumas pessoas. Dei um pequeno pulo ao chegar a terra, para ficar com as pernas menos dormentes da viagem. Segui até ao compartimento das bagagens e retirei a minha mala. O motorista fechou o compartimento, com uma cara de indiferença, entrou no veículo e seguiu viagem. Vi a velha a acenar ao pé da janela. Acenei como resposta.
Endireitei a minha roupa. Como estava à espera, estava muito mais frio na minha terra do que no meu lugar de estudo. Tremendo, comecei a caminhar em direcção à minha casa. Ninguém se encontrava na rua. Um autêntico deserto, apesar de ser preenchida por inúmeros edifícios à sua volta. Olhei para o chão sem vida, aquele chão de pedra, que tantas vezes pisei, e comecei-me a sentir nostálgico. Vi os jardins do centro da cidade, aqueles pequenos arbustos a aguentarem-se firmes durante o Inverno forte e frio. Estava na minha terra afinal de contas. Olhei a toda a minha volta para confirmar que ninguém estava por perto, e comecei a cantarolar alto enquanto caminhava. A nostalgia da terra preencheu-me, e uma nova sensação apoderou-se do meu coração. A felicidade que se tem quando se é pequeno e se está no colo da mãe. Finalmente cheguei ao meu prédio. Um edifício amarelo de 2 andares, rodeado de pequenas vivendas a sua volta. Introduzi a chave na porta e entrei. Subi as escadas uma a uma, já exausto pelo peso da mala, até que cheguei ao segundo andar, e na porta do lado direito, introduzi a outra chave que tinha naquele pequeno chaveiro.
Abri a porta. No hall uma pequena sapateira castanha com dois bonecos de porcelana estava ali, como se me estivesse a cumprimentar. Arrastei a minha mala até ao meu quarto, a terceira porta a direita. Sem ligar a luz, pousei a mala no interior do meu quarto. Olho para o hall novamente e encontro uma mulher de meia-idade, pouco menor que eu a nível de altura, mas maior que eu em largura, de cabelos compridos e negros. A minha mãe.
- Filho! Como estás? – diz ela beijando-me na face.
- Estou bem mãe, e tu?
- Claro que estou bem! Afinal de contas estás aqui! Esse é motivo que chegue e sobre para estar contente!
- Ainda bem que estás feliz. Eu estou cansado da viagem, por isso vou trocar a minha roupa para algo mais confortável. – disse eu, notando que naquela casa a temperatura era muito maior que no exterior.
- Está bem filho. Vou preparar qualquer coisa para comeres.
Fui ao meu quarto, liguei a luz, fui ao armário e troquei a minha roupa por um simples fato de treino.
- O que andas a fazer no meu território? – ouvi. Procurei à minha volta de onde vem aquela voz, mas não encontrei ninguém. Somente vi o meu gato preto, de nome Demónio das Silvas.
Porquê é que lhe dei o nome Demónio das Silvas? Porque no dia que o encontrei, um dia em que estava a chover torrencialmente, eu sem guarda-chuva, quando ia a correr para casa vindo da minha escola, ouço um pequeno miar, vindo de umas silvas que cobriam um pouco da rua, vindas de um terreno livre. No interior delas vi dois olhos amarelos e com pupilas de cobra a espreitar. Tive medo nessa altura, mas então os olhos moveram-se e das silvas surgiu um pequeno gato preto, com aspecto de quem precisava de carinho. Assim levei-o para casa e tratei dele.
Visto que não encontrei ninguém no meu quarto, segui para a cozinha e fui comer. Enquanto comia a minha mãe falava comigo sobre todo o tipo de notícias. Desde a novidade de que uma colega minha se tinha casado, até ao que ela tinha comido ontem. Entretivemo-nos sempre na conversa até chegar a noitinha. A minha mãe dirigiu-se para o meu quarto e eu, fiz o mesmo. No quarto estava o meu gato novamente.
- Silvas! – peguei nele e pu-lo no meu colo, enquanto me sentava em cima da cama.
- Quem te deu autorização para me pores no teu colo? Não te pedi colo pois não?
Assustei-me. Assustei-me de tal maneira que me levantei e o gato foi para o chão.
- M-MA-MA-MA-MAS TU-TU FA-FALAS?! – gritei eu para o gato.
- Sim, falo. Sempre falei, vocês humanos é que não percebem a verdadeira língua da Natureza. – respondeu-me o animal com uma voz aborrecida.
Respirei fundo, fechei os olhos. Aquilo era demasiado estranho, devia de estar a sonhar, é impossível os gatos falarem. Voltei a falar:
- Mas que raio. O animal fala mesmo. Isto deve ser um sonho. Devo estar a ficar maluco. TOU A FALAR COM UM GATO! – comecei a respirar ofegantemente por estar a entrar em pânico. Aquilo era demasiado irreal.
- Acalma-te humano. Também estou espantado que tu tenhas percebido o que disse. Afinal de contas vocês são demasiado estúpidos para perceberem algo. Gostaria de saber como é que tu és diferente do resto da tua raça…
- Também não sei, Silvas! Espera lá! O teu verdadeiro nome é silvas? Ai ai… Como se este dia já não tivesse sido suficientemente estranho sem o meu gato falar… -sentei-me na cama novamente, um pouco mais calmo, porém o meu coração ainda batia desalmadamente.
- Nós, não-humanos, não temos algo tão problemático como nomes. Temos meios diferentes de nos identificar a nós mesmos. O teu dia foi estranho foi? Então porquê? Não há nada como saber novas coisas… Mesmo contos do dia a dia… - disse o gato interessado.
- Tive um sonho demasiado estranho quando vinha para aqui…- e contei o meu sonho, enquanto que o meu gato saltou para o meu colo.
Ao terminar o sonho, ainda incrédulo por estar a falar com o gato, este soltou uma grande gargalhada. Fiquei espantado como a minha mãe não acordou com tal riso.
- Já sei então porque consegues ouvir-me, humano. – disse-me ele animado. – Esse sonho foi deveras interessante. Pergunto-me se consegues usar a magia antiga...
Notei que o Silvas enquanto falava não mexia a sua pequena boca…
- Então que raio de sonho foi aquele? E magia antiga? Isso existe? Magia? E já agora, como é que estás a comunicar comigo se não mexes a boca?
- Falamos por telepatia… Tão simples quanto isso… E sim, existe magia, existe e acho que te vou ensinar alguma coisa sobre ela. O sonho é um grande sinal para que aprendas.
- Ensinar-me magia? E o sonho é um grande sinal porquê? Que significa o sonho?
- Sim, vou-te ensiná-la. Quanto ao sonho, só tenciono explicar-to quando estiveres preparado. E agora, claramente que não estás. Mas vá, agora é hora de dormir… Amanhã começo a ensinar a magia. Descansa bem humano. – dito isto, o gato saiu do meu colo e do meu quarto.
- Até manhã Silvas. – respondi eu, ainda atordoado por ter tido aquela conversa impossível. Despi o fato de treino, vesti o pijama, e pus-me dentro da cama. Com as luzes apagadas, pus-me a olhar para o tecto, a pensar naquele dia. Nunca tinha havido um dia tão estranho. Primeiro aquela rapariga de cabelos brancos e o seu estranho sonho, depois o gato a falar. Que viria mais? Eu começar a voar e ter força extraordinária? Ao pensar naqueles acontecimentos adormeci.

E mais um horror texto vem ai! desta vez chama-se:

O beijo:

Algures neste mundo. Algures numa noite. Algures num país. Algures numa cidade. Algures num prédio. Algures num dos apartamentos. Um jovem casal prepara-se para sair. O rapaz tem de ir para sua casa. A rapariga com saudades ainda antes de ele ir, sai com ele de sua casa para ir até à paragem. O rapaz despede-se da mãe da rapariga e sai.
Vagarosamente ele e ela descem as escadas, sem dizerem nada um ao outro. Simplesmente têm as suas mãos dadas. Subitamente, no patamar entre o rés-do-chão e o primeiro andar, o rapaz puxa-a contra ele fortemente, juntando-a num abraço bem apertado. Olham um para o outro profundamente, viajando cada um no olhar do outro. Lentamente o rapaz aproxima a sua face da cara da rapariga. Sentem mutuamente as suas respirações. A rapariga leva os seus lábios carnudos aos lábios do rapaz. Tocam-se. Separam novamente os lábios, e mais brutamente o rapaz avança até aos lábios da rapariga. Começam num beijo inseparável, os lábios tocando uns nos outros. Abrem ligeiramente a boca, explorando assim as suas bocas, enrolando as suas línguas. O momento transparece um amor fora do comum, do vulgar. Um momento único, onde predomina a necessidade que um tem do outro. Sem se esquecerem um do outro, de todo o mundo eles se esquecem. Ali não há horas, não há tempo, não há dia, não há noite, não há mãe, não há pai, não há autocarro, não há metro, não há nada. Somente há eles os dois e aquele beijo. As luzes do prédio desligam-se, mas eles não dão conta. Têm os olhos fechados, os lábios juntos e as mãos a passar pelos rostos, cabelos e costas um do outro. Inseparáveis eles são, aproveitando para demonstrar toda a intimidade naquele pequeno beijo. O rapaz beija o pescoço da rapariga, fazendo-a sentir um arrepio de prazer. De seguida, ele retira a sua t-shirt, deixando o seu tronco exposto, sentindo assim melhor o toque gentil das mãos da rapariga. Continuam com o seu beijo, o telemóvel dele toca, mas ele não atende. Não tem forças suficientes para atender.
Subitamente, ouvem a porta de entrada a ranger e as luzes a acendem-se… Separam assustados o beijo, ele atrapalhadamente veste a camisola e sobem sem fazer barulho as escadas. Ouvem gente a conversar e a entrar nalgum dos apartamentos. Falso alarme. Descem de novo para o seu patamar, e recomeçam o beijo, encostados a uma parede. O rapaz novamente tira a t-shirt, e põe as mãos dele dentro da t-shirt da rapariga. O beijo continua forte, sentimental, intimo. Como se eles quisessem conhecer tudo o que há de profundo no coração um do outro. Como se quisessem navegar no mar das suas mentes, das suas emoções das suas almas. Ele começa a passar as suas mãos perto dos seios dela, por baixo do sutiã. Porém sem nunca lhes tocar. Continuando, os seus lábios molhados a beijarem-se, ela empurra com os braços levemente, subtilmente as mãos dele, indo elas de encontro aos seus seios. Com isto, ele torna-se mais fervoroso, o beijo aumenta ainda mais a intensidade, enquanto que lhe acaricia gentilmente os seios. O amor entre eles vagueia, desde um prazer emocional até a um prazer já sexual. Como deuses esquecidos eles estão. O mundo naquele estado não os quer ver, nem se lembra deles. Têm a sua dimensão própria, onde são felizes naquele gesto. Continuam, ele puxa a t-shirt e o sutiã dela para cima, e encosta-a bem ao seu tronco, trocando o calor humano, sentido melhor o toque dos seus corpos. Em êxtase eles continuam até que telefonam ao rapaz de novo… Com bastante esforço ele vê quem o chama. A mãe da rapariga.
Com pressa, ambos arranjam-se e vão para a entrada do prédio, para evitar o eco no corredor. Apesar disso, ele não veste a t-shirt. Atende o telefone e fala com a mãe dela. Entretanto uma senhora aparece à entrada do prédio, para ir para sua casa e vê o rapaz de tronco nu. Não diz nada mas desconfia e lança-lhe um olhar reprovador. A rapariga ri-se energicamente. O rapaz vermelho está.
Acabado o telefonema voltam as suas posições e continuam o seu excitante beijo. Não se conseguem despegar, sem estarem juntos sentem um vazio enorme e negro. Ela beija-lhe o pescoço e o peito. Pouco tempo depois ele faz o mesmo. Os braços passeiam-se pelas costas, pelo peito, por todo lado. Ele acaricia os seios dela, beija-os. No entanto não consegue estar muito tempo sem ter os seus lábios encostados aos dela. Não querem saber do mundo, não querem saber que ele já perdeu o último autocarro, não querem saber de nada excepto daquele momento. Porém uma porta no andar de cima abre-se. No andar onde a rapariga vive. Fogem do prédio, com medo que seja a mãe da rapariga e assim acaba o beijo.

Gosto tanto da viagem. xD
Não sei pq.. Mas desde que comecei a namorar contigo, tens feito mais texto desse gênero do beijo. xD LOL
baaaka.

pffft! va-se la saber pkxD..e lol, parece k es a unica k le os meus horrorzitosxD

Sou a única que tem paciência pra ler suas coisas. xD
HAushushauSHAUHS

Sosai eu devia matar-te...

men "textos variados e contos sem interesse nenhum???"

(ainda ñ li todos) mas tu escreves altamente...
custa a comçar por causa da aparência (testamento) mas depois

até se lê bem...

e o poema foi a grande revelação

e a dedicatória deste ui!!! brutal!!!

pena teres levado por causa disso... mas pensa assim

se calhar era pior se fizesses poemas estilo hentai e uma rapariga visse e pensasse k era para ela... (ñ é k tenha mal, devem ser os mais vistos de todos)

keria ver como te safavas...

men... continua!

tb tenho poemas sexuais...e as raparigas sao as que mais os pedem

tipo isto:

quarto encarnado:



e arre homem! isso e k e paciencia para a leitura! obrigado!XD

meu amigo!

isto ñ é hentai ñ nada do género!

é ARTE!

ui... men tu escreves poemas mesmo bem!

tens de partilhar com o pessoal

eeeh kto aos poemas prefiro nao partilhar...a maior parte deles nao gostoxD alem de k prefiro mt mais a prosa... os poemas nunca me saem tao "fluidos" por assim dizerxD

tenho pena!

mas é uma decisão

continua a escrever

Ora bem...mais um novo texto... Este ate k ta fofinhoxD

A Lua e a cobra

Era uma vez uma cobra. O seu corpo era revestido por uma áspera pele verde com riscas pretas. Uma noite, onde a Lua estava brilhantemente cheia, a cobra saiu da sua toca.

Rastejando pela terra rochosa, com algum verde aqui e ali, proveniente de algumas ervas daninhas, ela andou à procura de presas. Encontrou um pequeno rato. Silenciosa como um ninja, ela esperou até o rato se aproximar mais dela. Como um relâmpago, ela abriu as mandibulas e engoliu o rato inteiramente.

Satisfeita com a sua refeição, a cobra decidiu passear pelo seu domínio. Rastejou saciada, observando outros animais noturnos a fazerem as suas refeições, esquecendo-se que haveria também predadores algures naquele campo. Mas ela sentia-se energética, como se o mundo fosse dela.

Chegou então a uma clareira onde levantou o seu focinho e sibilou enquanto observava a brilhante Lua no céu. Intrigada pela Lua e pelo que ela estaria ali a fazer, a jovem e corajosa cobra decidiu falar com a Lua.

-Ó Lua, que aí fazes? Ó Lua, porque tanto brilhas? Ó Lua porque estás tão no alto? Ó Lua porque gostas de mudar as tuas faces? Umas vezes vejo-te assim brilhante, outras vezes só metade e algumas vezes nem te vejo!

Apesar de a cobra ter gritado para a Lua, esta não lhe respondeu. A cobra ficou algum tempo a olhar para a Lua na expectativa, mas a Lua continuava silenciosa. Decidiu novamente perguntar:

- Ó Lua, porque não respondes? Tens medo de mim? Porque tentas ofuscar as tuas amigas estrelas? Porque estás aí sempre pálida e com um sorriso no rosto? Alimentas-te de quê? Para que serves tu que estás aí afinal?

De novo a cobra ficou na expectativa, olhando ansiosamente para a Lua. Mas desta vez, a Lua reparou naquela pequena cobra verde. Melodicamente, com a voz fina de uma bela donzela, a Lua respondeu:

- Ó jovem e pequena cobra, porque me perguntas isso? Ó jovem e pequena cobra, porque rastejas? Eu brilho e estou no alto para dar luz a todos vós, para vocês conseguirem distinguir o mundo na escuridão. E tu porque comeste aquele rato? Eu mudo as minhas faces, pois eu, tal como tu, uns dias me sinto mais animada e outros menos. Ó jovem e pequena cobra, porque és verde e não azul? Porque tens uma língua partida ao meio e não uma como a dos humanos? Eu não tenho medo de ti, e tu tens de mim? Porque estou sempre com um sorriso no rosto? Para fazer com que vocês sonhem e imaginem o que estão do outro lado do meu sorriso. Para que a vossa imaginação cresça, pois essa imaginação é o que me alimenta! E tu jovem e pequena cobra, gostarias de responder às minhas perguntas?

A cobra olhou a Lua lá no cimo, amedrontada e fascinada com a beleza da Lua e a sua voz melódica, e respondeu:

- Ó doce, grande e nobre Lua, eu rastejo porque não tenho patas, Comi aquele rato porque preciso de matar para eu sobreviver. Sou verde e não azul e tenho a língua bifurcada porque nasci assim. Se tenho medo de ti? Sim, és grande e eu sou pequena. Eu sou assim porque este mundo me fez assim.

A Lua permaneceu calada. A cobra esperou um pouco, um pouco que lhe pareceu séculos, mas então, justamente quando ela tinha desistido de ouvir algo da Lua, a grande bola branca falou:

- Aí está. Essa é a resposta para aquilo que me perguntaste e eu te perguntei! Tu és assim, porque o mundo te fez assim. Eu sou assim, porque o universo me fez assim. Cada um de nós faz o papel que lhe compete e esse é o objectivo que devemos aprender na nossa vida. Agora pequena e jovem cobra, esconde-te no teu ninho e sonha, pois com os teus sonhos descobrirás qual é o teu objectivo.

Acabada de ouvir estas palavras a cobra sibilou e acenou uma breve despedida à Lua, e pensativa rastejou para a sua toca, chocalhando a cauda.

Não devia ser "A lua e a cobra"? lol

parece um conto infantil xD

ups, realmentexD enganei-me no tituloxD:P

e yep darky, e para parecer mesmo:P

entao conseguiste xD digno de um livro de contos infantil

o giro e k provavelmente nao vai para um livro de contos infantis, mas vai para outro livro k ja nao e infantil, k eu com o tempo vou escrevendoxD

Sempre tivese "jeito para as criancinhas"

O livro que estás a falar por acaso é aquele que irá incluir um excerto de uma carta minha para uma prima minha quando tinha 6 anos?

Lifebringer escreveu:

Sempre tivese "jeito para as criancinhas"

O livro que estás a falar por acaso é aquele que irá incluir um excerto de uma carta minha para uma prima minha quando tinha 6 anos?

O sangue, sangue, mt sangue? yep esse mesmo:P

e bamos la ber a confiança rawr!:PXD

e mais um...tsk tskxD


Vento:

Noite. A Lua brilha. As corujas caçam. Vejo-te. Sim, vejo-te. Ao meu lado. Dormes profundamente. O teu corpo nú aumenta o seu tamanho e diminuiu conforme a tua respiração. Os teus cabelos espalham-se pela almofada como uma teia complexa. Os teus lábios, semi-abertos, deixam escapar um pequeno gemido durante o teu sono. Que sonhas? Sonhas com o poder de voar pelos céus azuis angelicais? Ou será que sonhas aventuras pelos montes vulcânicos mais agressivos? Ou será que sonhas com os mais relaxantes banhos de água cristalina? Será que sonhas comigo, pergunto-me a mim mesmo. Sim, sonhas. Sonhas algo. Algo que eu nunca saberei. Sabedoria essa que só tu mesmo reconheces. Sinto o teu corpo quente junto ao meu. Transição de calor, calor este que nos mantém aconchegados e unidos neste tempo agreste. Tremes repentinamente. O teu sonho encontram-se mais agitado. Suponho que a opção das águas cristalinas seja errada. Observo mais atentamente os teus lábios. Um pouco humedecidos, tornando-os mais perfeitos. A tua boca continua semi-aberta. Vejo-te. Tacteio-te. Ouço-te. Cheiro-te. Sinto-te. Sim, Sinto-te. Sinto a tua presença. A tua alma encostada a minha. Unidos como um só, tornamo-nos perfeitos. Seres mais belos da criação. Seres serenos. Sinto-te. Sinto-te. Sinto-te. Sinto-te a inspirar profundamente. Profundamente, como se quisesses inspirar todo o mundo. E aí sinto. A tua expiração.

Pergunto-me para onde ele irá. O vento da tua respiração. Será que voará para longe desta casa? Será que ficará somente neste quarto? Será? Será? Será? Será? Será? Imagino-o. Imagino-o a vaguear pelo mundo. Por este mundo fora, sem destino algum. Livre, livre é o vento.

Por uma fresta da porta da varanda ele sai. Pelos prédios desta cidade sobe. Sobe para as núvens! Viaja a alta velocidade, junto com outro ar proveniente de outras respirações de pessoas desconhecidas. Viaja para outros países, para outros continentes. Visita as costas marítimas do Brasil, o majestoso monte Fuji do Japão. O Taj Mahal da Índia, as pirâmides egípcias. Visita o Big Ben, a Torre Eiffel! Mas acima de tudo voa, voa sem destino, livre. Pois livre ele é. Como é suposto ele ser. Pois ele é o vento. Como nós queremos ser.

Ok, gostei deste particularmente. O início parecia-me assim "um pouco cliché" a princípio, mas depois o final mudou completamente de uma maneira brutal, e que tornou a coisa genial a meu ver. Simples, mas deu um efeito fixe, principalmente porque a parte mais brutal e a "verdadeira essência da coisa" aparece assim de surpresa, e dá outro efeito.