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 Soul Bonds

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Takumi

Takumi


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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitimeSeg Dez 08, 2008 10:54 am

Cap VIII – O Demónio

Assim que o árbitro deu o sinal Tora e Max começaram a correr na direcção um do outro. Tora, como era mais forte fisicamente do que Max, conseguia facilmente bloquear os golpes dele, mas tinha que se manter a uma certa distância devido à velocidade superior do seu oponente.
O combate entre Tora e Max continuava a um ritmo rápido, quando foram libertados os espíritos que eles podiam usar. O de Max era um lagarto do tamanho de um labrador que, tal como o tigre de Tora, tinha partes a arder, enquanto que o espírito de Tora era uma águia que parecia estar envolvida por um mini tornado.
Agora que cada um tinha um espírito, usavam os seus poderes ao máximo, fazendo até com que, quando ambos faziam as suas investidas ao mesmo tempo, criava-se um turbilhão de vento e chamas ao redor de ambos.
Tora não pensava em outra coisa senão atacar rapidamente para não deixar Max recuperar dos seus ataques, mas devido à velocidade superior do seu adversário, este acabava sempre por conseguir recuperar a tempo de contra-atacar Tora.
Numa tentativa de contra-atacar falhada, Tora consegue ferir levemente Max no ombro, mas leva com um golpe acima do olho esquerdo, fazendo com que o sangue lhe atrapalhasse a vista.
O combate continuava, e apesar de Tora não conseguir usar bem o olho esquerdo a luta ainda continuava bastante equilibrada. Em algumas das investidas que ambos faziam, Tora conseguia mandar Max ao chão, mas outras vezes era Max quem ganhava e conseguia atingir Tora, mas o resultado mais comum era o empate, com ambos a fazerem um teste de força para ver quem aguentava mais no meio do turbilhão de vento e de fogo.
Tora começou a tentar ferir Max nas pernas enquanto que este o tentava ferir nos braços. Apesar de o combate já ter começado há mais de 20 minutos, nenhum dos dois parava de atacar e evitavam sempre mostrar sinais de cansaço.
Durante o combate, um homem de cabelos negros já de alguma idade aproxima-se do pai de Tora. Ele tinha um ar preocupado e hesitante.
- Jake, eu não consigo resolver isto… começaram a aparecer cadáveres a alguns dias na vila. Eles nem invocaram os seus espíritos para se defenderem, é muito estranho…precisamos da tua experiência.
O pai do Tora nem tem tempo de responder pois houve mais um choque entre o seu filho e Max criando outro daqueles pilares de vento e fogo, mas o que o surpreendeu é que Gin, o rapaz que tinha lutado contra o Alec e perdido, estava a se dirigir para a arena de combate com um sorriso na cara.
O árbitro aproxima-se de Gin mas ao chegar perto dele leva com um soco no meio do peito e caí a uns cinco metros da sua posição original.
Tora e Max ficam os dois a olhar para Gin quando Max interrompe o silêncio que se tinha que havia no campo.
- O que pensas que estás a fazer Gin? Vai te embora, tu já perdeste!
- O Gin….hahahah….eu não sou o Gin….o Gin não está cá já há alguns meses. – Diz o rapaz com um olhar vidrado e com um sorriso macabro.
Nesse momento o corpo de Gin começa a mudar de aspecto. Ele sofre mutações e o seu corpo cresce de tamanho, tomando a aparência de um meio homem, meio leão, com cornos retorcidos e ponteagudos. Este monstro de quase 3 metros de altura investe contra Tora e Max.
Tanto Tora como Max atacam logo Gin mas quando se estavam a aproximar dele sai uma onda de energia verde e quando ela os atinge aparecem umas correntes verdes pelo corpo deles. Eles não ligam e continuam na sua investida contra o “Gin” mas com um golpe apenas são projectados tal como o árbitro.
O Gin volta a fazer aquela onda de energia verde mas desta vez não cobre apenas a arena de combate mas todo o campo de jogos fazendo todas as pessoas ficarem com correntes verdes no corpo.
Quando Max se levanta olha com confusão para Gin monstro pois não percebe como é que tinha sido projectado com tanta facilidade quando Tora finalmente fala.
- Ainda não percebeste Max, estas correntes, elas não nos deixam os espíritos ficarem nos nossos corpos. – Ao ouvir as palavras de Tora, Max olha para ele e repara que os espíritos que eles estavam a usar estavam atrás deles.
Entretanto nas bancadas o pai de Tora olha para o homem que tinha vindo falar com ele e diz antes de seguir atrás de Alec, Louise e Lienna:
- Acho que o teu mistério já está resolvido, foi aquele Behemoth que os matou. Não é como se eles não tivessem querido usar os seus espíritos…simplesmente não podiam, devem ter sido usados como testes para ele.
É então nessa altura que o Gin fala pela primeira vez desde a sua transformação.
- Vocês sem o nosso poder não são nada!!! O meu mestre deu me este corpo como presente para vos destruir a todos, começando por vocês os dois. – Os seus olhos pousam em Tora e Max.
Tora e Max assim que viram o Behemoth a vir na direcção deles, separam-se. Um vai pela esquerda e o outro pela direita e ambos começam a atacá-lo pelos flancos, pois apesar de ele ser muito mais forte do que ambos, eles eram mais rápidos e ágeis do que ele.
Ambos estavam a lutar com o Behemoth mostrando um magnifico trabalho de equipa, quase parecia que eles tinham treinado juntos desde sempre. A sincronia dos ataques era perfeita e quando um deles estava quase a levar um golpe o outro atacava de modo a evitar o golpe.
Mas o tempo não estava do lado deles, ambos já tinham estado a lutar e já estavam a ficar cansados enquanto que as pessoas que deviam também estar a lutar estavam com medo pois era a primeira vez que eles teriam de lutar com algo não humano sem o poder que lhes era atribuído pelos espíritos.
É então que Tora repara numa coisa quando vê o Behemoth rugir e fugindo ao plano que de atacar o monstro pelos flancos, ele decide ataca-lo pela frente.
Aproveitando a distracção de Max que continuava a atacar pois não tinha reparado no que Tora tinha feito, Tora está mesmo frente a frente à cara do monstro quando ele volta a cabeça.
O Behemoth fica surpreendido. Não estava à espera que Tora tivesse mesmo à frente dele e, ao abrir a boca para atacar Tora, só sente o metal da espada de Tora a entrar pela boca, atingindo uma pequena jóia verde localizada no céu-da-boca.
Tora deixa a sua espada enterrada no céu-da-boca do Behemoth e afasta-se enquanto o monstro ruge de dor e dá múltiplos movimentos bruscos com esperança de o atingir, mas passado alguns segundos ele para e cai para o lado.
Depois de ir buscar a sua espada e enquanto se aproxima de Max, Tora diz:
- Agora que destruí a jóia, as correntes devem estar a desaparecer, e como já não há Behemoth…Queres Continuar?
Max não deixa de sorrir quando a sua face fica pálida e lhe caem algumas gotas de sangue na cara, o sangue que lhe tinha caído em cima era de Tora que tinha levado com um golpe vertical do Behemoth que parecia ainda estar vivo.
Enquanto o Behemoth agarra no corpo de Tora, que estava inconsciente, diz:
- Maldito, causaste me muita dor….agora morre. – Ele começa a apertar a mão e começa-se a ouvir os ossos de Tora a começaram a estalar.
Alec, Louise e Lienna e o pai do Tora estavam a correr na direcção da arena pois como as correntes verdes estavam já a desaparecer e eles já conseguiriam usar o poder dos seus espíritos, provando assim que a suspeita que Tora tinha tido era verdade, era o poder daquela jóia verde que impedia a união com os espíritos. Mas quando estavam a chegar perto da arena ouvem Max dizer:
- Como é que te atreves?!?!?- ele dizia como se estivesse a perder o controlo – Eu queria continuar a luta… - O seus olhos só olhavam para o corpo de Tora na mão do Behemoth – Eu queria continuar a lutar com ele… - Ele estica a mão em direcção a Tora - ….MALDITO!!! COMO É QUE TE ATREVES A IMPEDIR A MINHA LUTA COM ELE?!?!?!?!!?!?!?
Quando Max começa a gritar um espírito aparece atrás dele, era um demónio todo branco e com alguns cristais de gelo espalhados pelo corpo.
Max imediatamente faz os mesmos movimentos que Alec tinha feito quando usou a fusão avançada.
As suas unhas transformaram-se em garras, das suas costas surgiram duas asas de demónio, vários cristais de gelo formaram-se no corpo dele, os dentes dele ficaram afiados, a sua pele ficou branca e os seus olhos totalmente negros.
O Behemoth rugiu para Max, que levanta voo, e antes que o monstro conseguisse reagir, as suas garras rasgaram o braço dele que segurava em Tora. A reacção do Behemoth é imediata, a rugir de dor enquanto tenta atacar Max, mas a neblina que Max criava volta a aparecer, mas desta vez só envolve o monstro. Enquanto ele tenta descobrir por que lado Max ia atacar, este encontrava-se por cima da sua cabeça com as garras a emitir uma aura estranha. Ele fecha então as mãos e começa a descer para o centro da neblina lentamente, à medida que a mesma desaparece.
Ele aterra em cima da cabeça do monstro, que agora estava completamente congelado, Max levanta a perna direita e pousa-a com força fazendo com que o corpo congelado do Behemoth se parti-se em pedaços, enquanto que Max desce lentamente até aterrar.

E agora despeço-me de voçês mais uma vez, até à proxima vez.
Cronus volta a desaparecer mais uma vez no horizonte.


Última edição por Takumi em Dom Dez 21, 2008 6:44 pm, editado 1 vez(es)
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Yumi tenshi

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 10, 2008 6:12 am

Depois de uma longa leitura...
Ficou muito fixe espero pela continuação,agora ja sei que o Tora=Takumi e Max=Mizu hehe xDD
(no testo do Mizu ha duas palavras escritas mal, e no do Takumi primeiro ha uma frase dita duas vezes)

grande historiaxDD
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitimeSeg Dez 15, 2008 8:55 am

"O Behemoth fica surpreendido, não estava à espera que Tora tivesse mesmo à frente dele e ao abrir a boca para atacar Tora só sente o metal da espada de Tora a entrar pela boca e atingir uma pequena jóia verde que parecia estar no céu-da-boca dele."
Aki é o Behemoth q sente o metal da espada de Tora, n é? Pelo q puseram parece q é o Tora q sente...

"Depois de ir buscar a sua espada, Tora e diz enquanto se aproxima de Max:"
N devia haver ali um verbo á frente de "Tora"?

Á excepção destas partes, tou a gostar da estória e gostava de ver a continuação lol
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitimeTer Ago 11, 2009 4:10 pm

Bem, depois de uma longa ausência, aqui vai o ultimo capitulo da 1ª temporada de Soul Bonds.
Espero que gostem e comentem Wink


Capítulo IX - Inimigos Ocultos

(Numa noite fria de nevoeiro, o misterioso contador de histórias acomoda-se nos bancos de granito da praça de pedra de Krakal. Tinha-se ausentado durante uns tempos e os jovens correm para ir ter com ele à medida que a notícia do seu regresso se espalha. Ao ver as caras de felicidade e de curiosidade dos jovens para ouvir a suas histórias, Cronus não desperdiça mais tempo e começa a narrar.)

Aos primeiros raios de sol o galo canta. Alec acorda com o som e levanta-se rapidamente. “Heheh, finalmente chegou o dia em que saem os resultados!”
Já se passara um mês desde o torneio. O espírito maléfico que tinha possuído Gin fora selado. Max foi declarado vencedor do torneio, apesar dos seus protestos, mas como Tora estava no hospital não havia maneira de continuar o combate.
Alec corria agora para a escola. Queria ser o primeiro a verificar os resultados para saber se tinha conseguido o seu objectivo de ficar na mesma equipa que o Tora. Ele andava preocupado, pois não sabia nada do Tora desde que ele fora levado para o hospital, depois da luta contra o behemoth. Ele tinha tentado várias vezes falar com ele, mas no hospital apenas lhe diziam que não podia receber visitas e a casa dele encontrava-se sempre vazia.
Ao chegar à entrada da escola, o seu caminho é bloqueado por um grupo de raparigas que o olham com um olhar cheio de ódio e antes de ele sequer chegar a abrir a boca, uma das raparigas faz uma fusão com o seu espírito. O espírito da rapariga era um Doberman que emanava uma aura negra das patas. Seguido da fusão ela faz uma pequena esfera de energia negra e atira-a contra a barriga de Alec.
Alec conseguir evitar a esfera apenas por alguns milímetros e quando se ia preparar para contra-atacar, é impedido por uma espécie de projéctil que atinge o chão entre ele e a rapariga, fazendo um buraco. Sem se preocupar sobre a origem do projéctil ele pergunta:
- Mas o que é que eu te fiz para me atacares?!?!?!? – pergunta Alec surpreso e irritado.
A rapariga não lhe responde e em vez disso olha na direcção de onde tinha vindo o projéctil. Dessa mesma direcção veio a resposta à pergunta de Alec.
- Ela atacou-te por minha causa. Ela não quer que tu estejas na minha equipa.
Alec ao ouvir a resposta olha para o lado e encontra o seu companheiro de equipa. Mas ao contrário do que ele queria, não era Tora que se encontrava lá, mas sim Lienna.
A rapariga que tinha atacado Alec começa então a falar:
- Lienna porque é que me impediste de continuar a atacar? Não me digas que queres mesmo fazer equipa com este...este… macaco!
Lienna baixa-se e apanha uma pequena pedra e diz:
- A decisão dos Anciões é final por isso agradecia que não continuassem com isto.
A rapariga que tinha atacado volta a olhar para Alec, que agora estava de joelhos não querendo acreditar na notícia que tinha acabado de receber. A rapariga, zangada não só por Lienna ir fazer equipa com ele mas também pelo facto de ele estar tão triste com isso, prepara-se para atacar mais uma vez Alec.
Num movimento rápido, Lienna atira a pedra que tinha apanhado. A pedra passa a centímetros do pescoço da rapariga e apesar aparentemente não ter tocado no pescoço um pequeno corte aparece no pescoço branco da rapariga.
Lienna fala mais uma vez:
- Quanto tempo vais ficar assim? Anda de uma vez que ainda temos uma coisa para fazer.
Alec ainda triste e chocado com o facto de ir fazer equipa com Lienna levanta-se e vai na direcção dela a andar como se fosse um zombie.
Depois de se afastarem da escola e do grupo de raparigas, Alec continuava na mesma e Lienna pára de repente e sem olhar para ele diz:
- Sabes, este ano eles vão começar a fazer equipas de 3 membros devido à expansão do Império de Osyria. Eles já têm uma missão para nós, por isso encarregaram-me de ir buscar os outros dois membros da minha equipa e aqui é a casa do terceiro membro.
Alec, que ainda estava deprimido ao ouvir as palavras de Lienna, nem repara aonde se encontravam. Ele acorda do seu transe e repara que estão mesmo à entrada da casa de Tora. Nesse momento é como se tudo o que tivesse acontecido no ultimo mês não fosse importante. Sim, ele teria de aturar a Lienna, mas tinha conseguido o seu objectivo de ficar na mesma equipa que o Tora.
Lienna bateu à porta da casa do Tora mas, tal como Alec já esperava, não houve resposta. Lienna suspira e uma neblina sai do seu corpo e lentamente toma a forma de um falcão.
- Encontra-o – ordena Lienna. Ao ouvir a ordem, o falcão sobe e desaparece no céu. Passado uns minutos, Alec pergunta:
- Achas que ele vai conseguir encontrá-lo?
Lienna põe uma cara zangada ao ouvir a pergunta e imediatamente estica o braço direito, onde o espírito dela aterra.
- Não faças perguntas parvas e segue-me.
Eles seguiram o espírito de Lienna. Avançaram para as traseiras da casa de Tora e seguiram um trilho que lá se encontrava, até chegarem a uma pequena floresta onde começaram a ouvir barulhos que pareciam ser de pessoas a combater.
Depois de andarem uns 50 metros depararam-se com uma enorme árvore onde começaram a ouvir vozes vindas do outro lado do tronco. Antes que conseguissem ver o que estava do outro lado, um jacto de água embate no tronco. Quando o fluxo de água pára, um vulto cai no chão. Ao aproximarem-se, o vulto que tinha sido projectado contra o tronco levanta-se. Era o Tora. Apesar do cansaço e da dificuldade em respirar, ele começa a andar na direcção de onde tinha sido disparado o fluxo de água, mas depois de dar 2 passos cai de joelhos.
Alec imediatamente corre até Tora, seguido de Lienna, que avança calmamente. Tora fica surpreendido ao ver Alec e Lienna, mas antes de ter tempo de dizer alguma coisa, ouve-se alguém a aproximar-se.
Era o pai dele, que estava a fazer uma fusão avançada com o espírito de um urso. Este, ao ver que Alec e Lienna estavam presentes, desfaz a fusão e avança até ao pé do Tora e levanta-o.
- Alec! Lienna! Já não nos víamos há muito tempo! Mas este não é o local apropriado para conversar. Importam-se de vir à nossa casa?
Ambos seguiram Tora e o seu pai até sua casa. Sentaram-se na sala, que era a maior divisão da casa. Tora ia perguntar o que eles estavam ali a fazer quando Alec diz quase a chorar:
- Mano, onde é que estiveste durante este mês? Eu não te conseguia encontrar por isso estava preocupado. Eles nem sequer me diziam nada no Hospital. – Alec aproxima-se de Tora e faz uns olhos de cão abandonado. – Podias ter dito alguma coisa.
Antes de Tora ter tempo de responder o seu pai começa a falar.
- A culpa foi minha Alec, depois dele sair do hospital ele pediu para eu o treinar e durante os últimos 15 dias foi o que tivemos a fazer. Mal temos passado tempo em casa. – disse Jake enquanto olha para Tora, que parecia estar quase a adormecer - Já agora, se não te importas, podes levar o Tora para o quarto? Ele já não dorme numa cama desde que começámos a treinar, por isso não tem descansado bem.
Ao ouvir o pedido de Jake, Alec ajuda Tora a ir para o seu quarto. Depois de saírem da sala, Lienna ia começar a falar, mas Jake antecipa-se e pergunta num tom mais sério:
- Suponho que se estão aqui é porque já receberam a vossa primeira missão… Para onde vão?
- A missão começa na cidade de Roswen e termina em Alcina.
- E quando partem?
- Partimos dentro de 2 dias.
- Fica então a 2 dias de viagem da fronteira com Osyria e depois sempre a afastar-se – diz Jake suspirando de alívio – Então em princípio não deverá haver nenhum problema, mas… – antes de Jake terminar a frase, Alec volta a entrar na sala e ele muda de assunto – Vocês os dois estão felizes com a vossa equipa?
Lienna fez uma cara de indiferença enquanto que Alec olha para ela e solta um suspiro triste. Jake começa a rir-se.

Entretanto, num local muito distante de Krakal, nas profundezas de um castelo sombrio, num salão com um trono rodeado por véus negros. Perto da abertura dos véus encontrava-se um homem de meia idade, de cabelos cinzentos, vestido com roupas pretas e com protecções metálicas que lhe cobriam várias partes do corpo, como o peito, as costas e os principais músculos dos braços e das pernas. Dois soldados vestidos com armaduras de metal, mais afastados, faziam uma vénia ao trono. Podiam-se ver vultos encapuçados que observavam a cena por entre os pilares de pedra do salão. Um vulto coberto pelos véus faz sinal para eles falarem.
- Vossa Majestade, o cerco à cidade de Roswen teve de ser interrompido. Não conseguimos manter as tropas no local devido à falta de mantimentos. Mas se me der mais mantimentos e homens eu sei que consigo conquistar a cidade.
O homem que estava perto dos véus faz uma cara assustada e olha lentamente para o trono e diz:
- Capitão… - mas antes de conseguir completar a sua frase, surge um braço gigante feito de fogo vindo de dentro dos véus, que agarra o soldado e esmaga-o contra a parede.
O outro soldado aterrorizado tenta fugir, mas devido à cena que tinha testemunhado as pernas começam a falhar e, pouco depois, começa a sentir dores horríveis. O resto das pessoas que estavam dentro do salão observam estupefactos e simultaneamente assustados. Não sabiam o que estava a acontecer, mas já tinham visto aquilo antes e as pessoas que sofreram o mesmo destino mudavam radicalmente de personalidade. Porém, aos olhos do homem que estava entre eles e o trono, a historia era diferente. Ele via uma criatura muito maior que um ser humano a entrar lentamente dentro do corpo do soldado e quando ela acabou de entrar, o silêncio voltou ao salão.
O soldado levanta-se, faz uma vénia ao trono e sorri confiantemente, dizendo:
- Não se preocupe, mestre. Eu não serei como o Behemoth nem como o ex-capitão... eu não irei falhar!

(O contador de histórias termina a sua história, prometendo os seus ouvintes que na sua próxima visita lhes falará das aventuras de Tora e da sua equipa fora da vila de Krakal., antes de desaparecer no nevoeiro.)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitimeSex Ago 14, 2009 5:54 am

Second season go go go lol

Foi um bom final mas merece continuação.
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds - Página 2 Icon_minitime

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