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 Soul Bonds

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Mizugetsu

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MensagemAssunto: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Out 05, 2008 4:16 pm

Boa noite pessoal!
Espero que estejam todos bem =)
Venho por este meio informar-vos que vou começar a postar aqui um trabalho em desenvolvimento, feito por mim e pelo Takumi aqui do fórum, que é uma história chamada Soul Bonds.
Tencionamos meter todas as sextas-feiras um capitulo novo, mas pode haver semanas em que tenhamos mais trabalho e que não seja possível, mas vamos tentar cumprir xP
Ora aqui vai a introdução e o 1º capítulo e espero que gostem ^^
_____________________________________________________________

Soul Bonds - Introdução

(É noite. No centro de uma praça de pedra iluminada por grandes candeeiros a óleo encontra-se um misterioso contador de histórias coberto com o seu manto. Alguns jovens curiosos começam a juntar-se à sua volta.)

Bem-vindos, jovens aventureiros, a mais uma sessão de histórias verídicas do Professor Cronus!
A história que vos vou contar hoje tem o seu início há muito, muito tempo, antes mesmo de esta vila existir, neste preciso local, ocorreu uma batalha que decidiu o destino da própria Terra.
De um lado estava um ser mítico chamado Fénix, que por achar a raça humana uma raça impura que afectava o planeta, atacava os povoamentos por onde passava, matando todas as pessoas que pudesse.
Do outro lado, o guerreiro mais prestigiado de uma tribo nómada, que vivia perseguindo a Fénix com o objectivo de parar a chacina humana.
Embora a Fénix fosse muito mais poderosa do que o guerreiro, este conseguiu vence-la usando um método único que a sua tribo tinha criado, chamado fusão de almas.
Com esta técnica, o guerreiro fundiu-se com um espírito antigo que tinha a habilidade de selar outros espíritos. A Fénix foi separada em duas entidades diferentes e selada em duas gemas, uma branca e outra preta.
Porém, o guerreiro não aguentou o poder do espírito no seu corpo e morreu de exaustão. Sem a Fénix para perseguir, a tribo nómada instalou-se neste local, dando-lhe o nome de Krakhal em honra ao herói que se sacrificou para selar a Fénix, que partilhava o mesmo nome. Construíram também uma masmorra cheia de armadilhas mortais para proteger as gemas.
Esta história é muito importante para as próximas que vos vou contar, por isso lembrem-se dela. Na próxima sexta-feira cá estarei outra vez para vos contar outra história. E porquê só sexta, perguntam vocês? Pois eu sou um contador de histórias ambulante, e existem muitos jovens nas outras vilas à espera tal como vocês. Por isso, boa noite e até para a semana!

(O contador de histórias parte na direcção da saída da vila)

_____________________________________________________________

Capítulo I – O Acordar

(Na entrada da vila encontravam-se vários jovens, que esperavam ansiosos. Finalmente, na linha do horizonte, surge o misterioso contador de histórias)

Vejo que estão em pulgas para ouvir as minhas histórias! Pois bem, não percamos mais tempo!
Num passado não muito distante, vivia nesta aldeia um miúdo chamado Tora. Tora, de 10 anos, cabelo preto, olhos castanhos e estatura média, tinha acabado de sair da sua escola nova, do seu primeiro dia de aulas, após conhecer os seus novos professores.
Passando pela taberna, reparou na grande confusão que lá se fazia sentir e, ao entrar, depara-se com a sua tia Serene que tinha regressado de viagem e com o taberneiro a oferecer rodadas a todos.
Serene era uma bela mulher de 28 anos, olhos azuis, cabelo preto e longo preso atrás, de estatura média e bastante sensual, que gostava de usar roupas curtas como calções e pequenos tops. Era também a coisa mais próxima a uma mãe que Tora tinha, pois a sua mãe morrera quando este nasceu.
– Tora! Bom timing! Vem beber connosco! – Dizia a tia abraçando-se ao rapaz, simultaneamente surpreendido e feliz pela chegada inesperada da tia. O taberneiro, porém, não concordou com esta ideia visto que Tora apenas tinha 10 anos e que Serene já estava um pouco embriagada.
Com bastante dificuldade, o rapaz conseguiu levar a tia para casa, onde se encontrava o seu pai, Jake, que lhe preparou um chá para curar a ressaca.
Passaram o resto da tarde a ouvir os relatos de Serena sobre as suas últimas viagens pelo continente e à noite Tora sonhou com essas viagens. Mas durante o sonho surgiu uma pergunta à qual não sabia responder… Qual era o objectivo das viagens da sua tia?

Na manhã seguinte, Serena tinha desaparecido tal como das outras vezes, mas Tora decidiu ir à sua procura. Queria saber.
Perguntou a todas as pessoas que encontrou até que alguém lhe disse que ela tinha ido na direcção da masmorra. Apressou-se para o local, e quando lá chegou, viu um vulto a atravessar a entrada abandonada.
Tora decide entrar atrás da sua tia, mas quando entra, a entrada desaba e ele fica preso sem poder voltar atrás.
Caíra logo na primeira armadilha, mas a sua curiosidade não o deixou ficar ali, e decidiu continuar, sempre com atenção a onde punha os pés. O caminho era iluminado por tochas, e mais adiante dividia-se em dois. Foi pelo corredor da direita e chegou a uma ampla sala bem iluminada, com um altar no meio.
Tora aproxima-se do altar e descobre uma gema branca lá pousada, mas quando sobe o primeiro degrau, uma parte do chão da sala desaba e surge um monstro, um Wyrm de pedra. Este, vendo a pequena criança, utiliza a sua cauda para o projectar contra uma das paredes.
Quando Tora embate na parede começa a perder os sentidos, mas vê um vulto que surge à sua frente com a forma de um tigre dentes de sabre que se virava contra o Wyrm. O tigre repara que Tora o vira e diz-lhe “Vou cumprir a promessa que fiz à tua mãe... Embora não esperasse que fosses despertar os meus poderes tão cedo, eu vou-te proteger miúdo! Mas desculpa-me…”.
O tigre desaparece num nevoeiro que se concentra à volta de Tora e, subitamente, uma enorme força surge de dentro do rapaz ao mesmo tempo que os seus cabelos tornam-se brancos, as suas orelhas tornam-se orelhas de tigre, surge-lhe uma cauda no fundo das costas, os seus olhos tornam-se amarelos, ganha garras afiadas e os seus caninos superiores tornam-se dentes de sabre.
O Wyrm ataca de novo, mas Tora desvia-se rapidamente e corre na direcção do monstro. Ele sente que o seu corpo movia-se sozinho, como se estivesse a ver um filme na primeira pessoa.
O monstro varre o chão com a sua enorme cauda, mas Tora salta alto, esquivando o ataque, e cai a pique em direcção ao Wyrm, ganhando cada vez mais velocidade à medida que as suas garras ficam brancas. O grande impacto faz com que Tora perfure o monstro e comece a ataca-lo por dentro com as suas garras, lançando lâminas de vento em todas as direcções.
Com o Wyrm de pedra destruído, Tora começa a aproximar-se do altar, mas inesperadamente o chão começa a desabar e o altar cai no vazio.
O rapaz consegue agarrar-se à berma, mas o seu corpo começava a ficar esgotado e os seus braços cediam. Porém, antes de ficar inconsciente, conseguiu ver um vulto e de sentir uma mão a agarrar o seu braço.
Quando acordou estava na entrada da masmorra e sentia intensas dores ao longo do seu corpo, que se tornavam cada vez mais intensas.
Rapidamente chegaram ao local os anciãos da vila e os seus soldados que procuravam os invasores da masmorra.
Deparam-se com o estado de Tora e ficam chocados. Surge o espírito do tigre dentes de sabre que lhes diz “Rápido, este rapaz não tem muito tempo! A fusão já está a tornar-se definitiva, têm que se despachar e enviar-me para o outro lado… é a única solução!”. Os anciãos hesitaram perante o espírito e um deles falou:
- Mas tu és o grande tigre dentes de sabre da luz, o espírito da própria Cassandra, que seria a líder mais nova da história da vila… não te podemos exorcizar!
“A Cassandra também era mãe deste miúdo, por isso sabem qual era o seu desejo e sabem o que têm a fazer. Agora despachem-se!” disse o tigre já com pouca paciência.
Os anciãos começaram o ritual de forma a salvarem o rapaz, mas o espírito do tigre pagou o maior dos preços.
Tora foi coberto com um manto e levado para casa do seu pai, que foi informado do sucedido.
Quando o pai tirou o manto ao filho ficou chocado… com o quê? Isso fica para a semana.
Até à próxima crianças!

(O professor Cronus parte pela noite na estrada que se alonga pelo horizonte.)


Última edição por Mizugetsu em Seg Out 06, 2008 12:12 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Out 05, 2008 4:32 pm

Muito bom, fico a espera de mais
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Ishimaru

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Out 05, 2008 4:35 pm

ta mt bacano =D

espero o proximo episodio =D
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Out 05, 2008 4:51 pm

Está a ficar interessante...
Fico á espera do próximo.
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeQui Out 09, 2008 3:50 pm

Nhaaaaaaaaa professor Cronus conta mais conta mais *.*

^^
parabens Jorge e seu amigo adorei a história dará um otimo rpg *.*

=*
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Takumi

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSex Out 17, 2008 6:38 pm

Eu e o Mizu pedimos desculpas por não termos actualizado na semana passada mas para compensar hoje postamos a dobrar.

Cumprimentos a Todos
Takumi


Capítulo 2 – A Calma

(Duas semana depois da sua última visita a Krakhal, o professor Cronus surge mais uma vez no horizonte perante o olhar dos jovens que o esperavam.)

Meninos! Peço desculpa por me ter ausentado na ultima semana, para vos compensar vou ficar cá esta noite e amanhã conto vos mais uma parte da historia.
Vejamos, onde é que ficámos?… Ah, sim, Tora tinha sido levado para casa depois da sua pequena aventura na masmorra e o seu pai ficou chocado ao ver o filho. Saltemos agora 8 anos à frente.

Tora tinha acordado bem cedo e dirigia-se para a academia onde tinha estudado nos últimos anos. Era um dia especial, pois era a última aula antes do exame final que decidiria o seu futuro. À medida que caminhava, não deixava de reparar nos miúdos e nos colegas que olhavam para ele com desconfiança. Mas era algo a que já estava habituado, pois desde o dia em que tinha regressado da masmorra, o seu cabelo tinha ficado branco e os seus olhos amarelos.
A sua vida nos últimos anos não tinha sido fácil. Era muitas vezes desprezado pelos habitantes da vila, que para além de o considerarem uma aberração graças à sua cor de cabelo e olhos, também o culpavam pelo desaparecimento dos tesouros da masmorra. Graças a isso, a sua sombra tornou-se a sua principal companhia.
Apesar de já estar habituado a este tratamento, pensava todos os dias em como desejava não ter entrado naquela masmorra.
“Heh, pensam que me afectam. Eu até gosto do silêncio.” Pensava ele, enquanto alguém se aproximava a uma grande velocidade a gritar.
– MMMMMAAAAAAANNNNOOOOOOOOOO! – Gritava um rapaz de estatura baixa, atirando-se de braços abertos contra Tora. Este, perdido nos seus pensamentos, não conseguiu evitar o choque e foi atingido em cheio.
– Raio do puto! Alec, que pensas que estas a fazer!? – Protesta Tora, tentando tirar o rapaz de cima de si.
– Heheh, anima-te mano! Hoje é o último dia de aulas! Não estás curioso para saber como vai ser o exame final? Mal posso esperar! Hei-de ficar na tua equipa e depois iremos em aventuras… - Alec começa a falar excessivamente depressa graças ao seu entusiasmo, mas é interrompido por uma jovem loira e bela que se aproxima dos dois, seguida de um pequeno grupo de raparigas.
– Tanto barulho a esta hora da manhã? Ah, só podia ser gentinha reles como estes dois… plebeus! – Gozou a rapariga. Elas passam por eles e uma delas pergunta à rapariga loira:
– Lienna, porque perdes o teu tempo a falar com pessoas como eles?
– Porque é o dever da gente da alta sociedade trazer alguma luz à vida dos plebeus. – Diz ela, sorrindo com ar superior para Tora.
Os dois rapazes continuaram o seu caminho para a academia. Alec ficou furioso com o que Lienna tinha dito e passou a viajem sem dizer uma única palavra.
Pelo caminho encontram duas raparigas. Uma, de estatura media, cabelos longos castanhos-claros e com óculos, chamava-se Louise. A outra rapariga dava pelo nome de Kate e tinha uma estatura alta e cabelos ruivos. Ao ver as duas raparigas Alec cumprimenta-as, mas Tora apesar de também as cumprimentar põe uma cara de maldisposto com que Kate responde com um sorriso nervoso e Louise com um suspiro.
– Ele está por perto não é verdade Kate? – Pergunta Louise, mas antes de Kate responder aparece alguém vindo do nada, que fica cara a cara com Tora.
– Desafio-te Tora, luta comigo! Ou vais recusar como sempre, cobarde?
Era Max, o irmão mais velho de Kate. Max era uma pessoa que Tora desejava que fosse como a maioria da vila e se afastasse dele. Era um rapaz de estatura média, de cabelos ruivos, muito competitivo e desde que tinha sido vencido por Tora há alguns anos desafiava-o sempre que o via. De princípio, Tora respondia aos desafios e ganhava, mas depois começou a recusar, pois sempre que ganhava os seus colegas chamavam-no de aberração ou de monstro.
– Todos os dias a mesmo coisa, já te disse que não quero lutar contigo. Eu não sei quanto a ti mas eu não quero enfrentar o professor por isso adeus. – Diz Tora que tinha começado a correr e que era perseguido por Alec que mostrava a língua a Max deixando-o para trás, juntamente com Kate e Louise.
Quando Tora chega à sala de aula todos ficam em silêncio até ele se sentar, mas havia sempre algo que quebrava o gelo desde há algum tempo e que normalmente seria Alec, ou Max. Naquele dia era Alec, que continuava entusiasmado com o exame final que estava para breve, além de Max que chegava e vinha logo em direcção a Tora, furioso por ter sido ignorado. Max é silenciado por Kate, que apesar de ser a irmã dele era maior que o seu irmão. Enquanto Alec se ria de Max, chega o professor e o silêncio volta a instalar-se na sala.
– Bom dia alunos. Hoje é a última aula antes do exame final e por isso vou começar por fazer uma ligeira revisão sobre fusões e posteriormente explicar-vos-ei em que irá consistir o exame. – O professor olha para os alunos parecendo procurar alguém.
– Alec! – Exclama o professor, apontando para o aluno – importas-te de vir aqui à frente? – Dito isto, Alec levanta-se e coloca-se ao lado do professor.
– Comecemos por rever os básicos ao mesmo tempo que efectuamos a técnica. O primeiro passo será obviamente acalmar a vossa mente, para que consigam comunicar bem com o vosso espírito. O segundo passo será invocar o vosso espírito caso ele não esteja presente – à medida que o professor ia explicando passo a passo, Alec concentrava-se de olhos fechados tentando executá-los – como podem ver, o espírito do Alec é da espécie macaco e por isso, do elemento terra. – Ouve-se um rapaz e uma rapariga a gozarem com o espírito macaco, o que desperta a atenção de Alec. – Agora, os preparativos estão completos, podes fundir-te com o teu espírito e utilizar o seu poder, Alec. – Dito isto, o espírito transforma-se numa neblina que envolve o rapaz e que desaparece com se se infiltrasse no seu corpo. Depois, Alec concentra o poder do espírito na sua mão direita e começa-se a formar aos poucos uma pedra pontiaguda de cerca de meio metro, criada por sedimentos que ascendiam do chão. De seguida o rapaz lança a pedra, que passa entre as cabeças dos dois que gozavam com o seu espírito há pouco.
– Ups! – Diz Alec tentando disfarçar a sua vontade de rir. – Escapou-se…
– Alec, cuidado com os teus colegas! – Repreendeu o professor. – Mas devo dizer que foi bem merecido, nunca devem subestimar os espíritos, independentemente do seu aspecto! Bem, passemos então à segunda e última parte da vossa última aula, onde vamos falar sobre o exame final. O exame final será constituído por duas fases. A primeira, e mais fácil, consistirá num teste de aptidão, na qual responderão a algumas perguntas simples e que vos irá encaminhar para a área na qual a vossa personalidade se enquadra melhor. A segunda fase será um exame especializado, diferente para cada área. Por exemplo, quem tiver maior aptidão para o ensino, será avaliado num teste oral sobre um tema a anunciar. Por outro lado, quem tiver maior aptidão para ser soldado, será avaliado num teste físico e técnico. Bem, penso que já disse tudo, resta-me desejar-vos boa sorte, amanhã estejam cá a horas para fazer o teste de aptidão. No final do dia saberão o resultado do teste e poderão saber qual será o vosso teste especializado. Até lá.

Com isto Eu termino por esta noite, amanhã voltem que eu vos contarei a outra parte prometida.
( Com isto professor Cronus desaparece na noite )


Última edição por Takumi em Sáb Out 18, 2008 7:05 am, editado 2 vez(es)
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Mizugetsu

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSex Out 17, 2008 6:39 pm

Capítulo 3 – 8 Derradeiros

(A manhã chegou a Krakal e os jovens que normalmente esperavam uma semana para ouvir um capitulo da historai de Cronus reuniam-se à volta do Professor Cronus para ele contar um novo capitulo como tinha prometido na noite anterior.)

Tora procurava o seu nome na pauta de resultados do teste de aptidão, até que, por fim, encontrou-o. A sua área de aptidão era Soldado/Mercenário/Aventureiro.
– Boa mano, estamos na mesma área! – exclama Alec enquanto dá pulos de alegria – Finalmente vamos poder ir em aventuras juntos!
– Calma Alec, primeiro temos que nos preocupar com a segunda parte do exame, que pelos vistos não vai ser fácil. – tentou acalma-lo Tora, apontando para uma folha onde se podia ler:
“A todos os alunos seleccionados para a área de Soldado/Mercenário/Aventureiro, informa-se que o respectivo teste especializado ocorrerá na próxima segunda feira no campo de jogos de Krakhal. Devido ao número de estudantes este ano ser relativamente elevado (24), o exame terá a forma de um torneio com uma fase de grupos, onde serão divididos em oito grupos de três pessoas cada e irão realizar um combate de todos contra todos dentro de cada grupo. O vencedor de cada grupo irá passar para uma fase de eliminatórias, com um total de 8 participantes e composta por 3 rondas de combates individuais (quartos-de-final, semi-final e final), a ser realizada na próxima terça e quarta-feira.”
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– Isto quer dizer que só temos dois dias para nos prepararmos! – diz Alec num tom preocupado – Tenho que treinar!
Alec e Tora sentem alguém aproximar-se e descobrem que esse alguém era Max, que se dirigia a eles.
– O Tora já está farto de dizer que não aceita mais os teus desafios, pira-te! – diz Alec num tom ameaçador. No entanto, Max ignora-o e começa a falar com Tora num tom diferente do habitual.
– Tenho um novo desafio para ti… faças o que fizeres na fase de grupos, não percas antes de me defrontares na fase final! – Disse Max num tom determinado.
Tora, surpreendido pelo inesperado incentivo, limitou-se a confirmar com a cabeça e depois, ele e Alec partiram rumo a casa.

Quando Tora chegou a casa, o seu pai estava à porta com uma marreta de ferro e um carrinho de mão.
– Pai, o que vais fazer com isso? – Pergunta Tora estupefacto com o tamanho da marreta.
– Eu não vou fazer nada meu filho… – Respondeu o pai com ar comprometido – Tu é que vais!
– O quê!? Deves estar a brincar… Eu nem devo conseguir levantar essa coisa! – Diz Tora apontando para a marreta.
– É uma marreta! E é bom que te habitues a ela porque vai ser a tua única amiga hoje e amanhã. Estas a ver a antiga fonte de água quente? Pois bem, o teu trabalho é partires os enormes rochedos que a envolvem até obteres algo parecido com umas termas onde possas relaxar. O prazo limite é até amanhecer domingo e se o conseguires fazer, então o teu prémio será poderes desfrutar do que acabaste de construir… caso contrário, domingo espera-te o inferno – discursou Jake com um sorriso malicioso nos lábios.
– Mas pai, isso é uma tarefa muito dura, nunca vou conseguir terminar antes de domingo… Porquê isto tão repentinamente?
– Eu soube da área em que foste colocado. E é um dever como pai e como ex-comandante das forças de Krakhal que te prepare para o torneio que se avizinha. Se completares este treino, então não terás problemas. Mas eu sei que como tu estás agora, irias passar um mau bocado na segunda-feira. Agora, mãos ao trabalho, tens 2 horas até ao jantar, aparece aqui a horas e trás um relatório da situação.

Tora passou 2 horas a partir pedra, jantou, trabalhou mais 3 horas, dormiu 8horas, partiu rochedos por 4 horas, fez intervalos regulares para se hidratar e tomar umas vitaminas extra que o seu pai lhe tinha dado, almoçou, descansou na hora de calor, trabalhou 5 horas, jantou, trabalhou. Esgotado, de mãos esfoladas, com os braços e pernas a tremer, mas com um sorriso de satisfação na cara, foi como Tora abriu os olhos para o primeiro raio de sol da manhã de domingo e viu que tinha conseguido fazer uma espécie de lago termal, que dava para pelo menos 5 pessoas. Não era esteticamente belo, mas era praticamente funcional. Largou as ferramentas e foi para casa dormir, estafado.

Quando acordou, comeu o seu suplemento matinal e foi para as suas termas, onde passou umas quantas horas a relaxar os seus músculos, que agradeciam cada esforço que fizera. Ao fim da tarde, passou por casa de Alec, que estava a treinar arduamente e, por isso, não o quis interromper. Vagueou pela aldeia e passou pela entrada da masmorra. Este local fez com que se relembrasse da razão pela qual queria ser um mercenário, o que lhe dá uma motivação extra para defrontar os seus adversários no dia seguinte. Continua e segue pela pequena floresta da vila e repara que o sol está quase a pôr-se. Chega ao fim do trilho a um local com uma paisagem privilegiada e repara que se encontra lá uma rapariga. A beleza da jovem fez com que o coração de Tora disparasse. Porém, ela deu pela presença de Tora e começou a correr por entre as árvores, deixando o rapaz boquiaberto. Tinha a sensação de que já a tinha visto antes, mas não sabia onde.

Quando voltou para casa, o seu pai esperava-o e Tora chegou a temer que viesse aí outro treino. No entanto, era uma prenda que o pai lhe queria dar pelo seu excelente desempenho. A prenda era uma espada de duas mãos, que tinha sido utilizada por Jake ao serviço de Krakhal e que desempenhava a função de arma e de amuleto de boa sorte.
– Agora já sabes para que te serviu a marreta. Agora já podes empunhar essa espada como um homem. Estou orgulhoso de ti. – Disse Jake piscando o olho ao filho.
Realmente, a espada não pesava nada, comparada com a marreta de ferro. Tora caiu na cama e apreciou o descanso bem merecido.

Finalmente, era segunda-feira. Tora ia a caminho do campo de jogos, que estava a ser usado para o exame. Ele junta-se a Alec, Louise e Kate que também iam para o exame, com a excepção da Kate que tinha sido seleccionada para a área de medicina e que ia apenas assistir, principalmente aos combates do seu irmão Max.
Já dentro do campo, Louise e Alec foram para a parte onde estavam os outros candidatos dos seus grupos. Tora deseja sorte aos dois e vai ao encontro do seu grupo. Ele encontra Max que, para variar, estava calmo e lhe faz sinal de vitória para o relembrar de não perder.
Com isto, a fase de grupos tem início. Depois dos 8 combates, passaram 8 pessoas para a fase final do exame. Eles são : William, Lienna, Maximillian(Max), Gin, Louise, Alec, Tora e Kai. De seguida, foi exposta a tabela de torneio da fase final, com os combates e com as respectivas restrições.

1º Tora VS William -----> Combate num campo de neve
2º Louise VS Lienna -----> Combate sem espíritos
3º Alec VS Gin -----> Combate num deserto
4º Max VS Kai -----> Combate sem contacto físico, apenas ataques elementais.

E assim chega ao fim o capitulo de hoje e começa a minha despedida, espero vos ver para a semana e que desta vez nada me impeça de vos vir visitar e contar mais um pouco desta Historia.

(Com isto, o Professor Cronus deixa a vila para mais uma das suas viagens pelo mundo prometendo voltar na semana seguinte.)


Última edição por Mizugetsu em Dom Nov 09, 2008 6:50 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSex Out 17, 2008 8:32 pm

xii, q grande leitura q foi lol
Mas tou a gostar XD
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Anny

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSáb Out 18, 2008 7:50 am

^^

Jor... er... Takumi To amando a história...

sei que é o charme parar quando começa a ficar legal mais nao faça isso comigo T.T minha curiosidade vai me matar ate saber quem ganhou o torneio e como foram os combates

^^ Espero anciosa a proxima visita do tio Cronus
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSáb Out 18, 2008 10:47 am

Está cada vez a ficar melhor mal posso esperar pela continuação Very Happy
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Yumi tenshi

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeQua Out 22, 2008 3:40 am

Mizu, Takumi - bom trabalho xDDD
Continuem, cada vez esta mais interresante
Agora é so esperar pela sexta feira , que o contador de historias apareça outra vez hehe, fazer uma visitinha pelo FOP xDD
(P:s tinha lido antes -.- mas so agora e que tive tempo para escrever.)
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Takumi

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSáb Out 25, 2008 12:35 pm

Capítulo 4 - O Primeiro Passo

(Mais uma vez, a figura do Professor Cronus volta a aparecer no horizonte, em direcção à vila de Krakhal. É recebido calorosamente pelos jovens que o esperavam desde a semana passada.)
Hoje tenho uma surpresa para vocês! Trago comigo duas das armas usadas em dois dos combates do torneio. (Cronus mostra então uma espada de duas mãos que já tinha um aspecto antigo e com algumas falhas na lâmina e um arco que parecia que se fosse utilizado se iria partir.
Agora, sem mais demoras, irei continuar a história.
Era terça-feira e Tora avançava em direcção ao campo de jogos onde estava a arena em que ele iria lutar no primeiro combate do torneio.
Ele tinha vestido as suas roupas de combate que consistiam numas calças de ganga cinzentas, uma camisola de algodão vermelha, um casaco preto com uma gola em pêlo branco e levava às costas a espada que o pai lhe tinha dado. Pelo caminho encontrou o Alec que estava vestido com uns calções de ganga, uma t-shirt preta e um casaco de manga curta vermelho e preto de mangas azuis e usava umas luvas pretas com uma placa de protecção de metal nas costas da mão. Assim que o viu fez o seu típico salto de braços abertos, mas Tora desviou-se no último instante. Apesar da queda, Alec sorriu e disse:
– Parece que falhei, hahaha…Boa sorte para o teu combate mano! Preferia ter sido eu no primeiro combate, mas assim posso ver-te a lutar. Eu e a Louise vamos ver o teu combate e ela já está à minha espera. Até logo Mano – disse Alec afastando-se de Tora.
Não encontrou mais ninguém. O mais provável era estarem todos já no campo, pois os exames eram sempre uma época muito festiva em Krakhal e animavam a vila toda.
Quando chegou ao campo dirigiu-se para a entrada da área de combate e é nessa altura que vê Lienna a conversar animadamente com alguém que ele reconheceu. Era o seu adversário, William, um rapaz de estatura média, cabelo vermelho que lhe chegava até ao pescoço e trazia vestido umas calças de ganga pretas, uma camisola de manga comprida preta com umas protecções brancas por cima presas com fivelas e um colete de cabedal fechado até acima e usava umas luvas brancas com protecções de metal.
Quando Tora se aproxima, Lienna começa a afastar-se e quando está a passar por ele ela diz com um pequeno sorriso “Boa Sorte”, o que o deixou um pouco atordoado, pois Lienna sempre que falava com ele assumia uma atitude de superioridade. O que tinha acabado de fazer era contra o comportamento normal dela.
Enquanto pensava no comportamento estranho da Lienna, Tora aproxima-se de William que o olha com um olhar de desprezo. Tora acha muito estranho o comportamento de William pois era apenas a segunda vez que se viam, tendo sido a primeira quando anunciaram os combates no dia anterior. Sempre que olhava para William, Tora recebia ou um olhar frio ou então de desprezo. Chegou então a hora do combate e ambos os lutadores avançam para a arena, mas antes de passarem sequer da porta Tora ouve William dizer:
– Eu não te vou deixar ganhar.
Eles chegam então à arena de combate que tinha um formato rectangular e estava cheia de neve, algumas árvores sem folhas e algumas pedras espalhadas pelo terreno.
Enquanto Tora avançava para a sua posição observava o campo de jogos que tinha as bancadas todas cheias e os seus olhos fixaram-se numa zona particular. Lá via-se Alec, que não parava quieto, o seu pai, Louise e reparou também que um pouco mais abaixo na primeira fila estavam Max, Kate e Lienna nos lugares que normalmente davam às famílias da classe alta, as que eram consideradas a nobreza de Krakhal.
Tora, ao olha para William, repara que ele está a olhar para a primeira fila e percebe então que ele também deve fazer parte da classe alta e percebe o porquê de Lienna estar a falar de forma tão animada com ele.
É então que o árbitro explica as regras e as condições de vitória:
- As regras são simples, um de vocês ganha quando o outro sair da arena de combate, ficar inconsciente ou desistir. Eu também pararei o combate num caso de vitória clara para evitar danos desnecessários.

O 1º combate do Torneio começa. Os dois adversários invocam imediatamente os seus espíritos, o espírito de Tora era um tigre que tinha a maior parte do corpo a arder, enquanto que o de William era um lobo com uma aura negra.
Tora pega na espada que o pai lhe deu e põe-se em posição de defesa enquanto observa William, pois ele não parecia trazer armas com ele. É então que Tora percebe que as armas do seu adversário eram as luvas que ele trazia, que agora tinham uma aura negra a envolvê-las e formavam uma espécie de garras.
William é o primeiro a atacar e Tora contra-ataca usando toda a sua força (aumentada pela fusão com o seu espírito) e ao bloquear o golpe William é projectado para trás, mas, apesar disso, esboça um pequeno sorriso.
Tora estava com dificuldade em conseguir atacar o seu adversário pois como ele lutava corpo a corpo e era bastante rápido, tentava atacar mas acabava sempre por ter de se defender das investidas de Will. Apesar de se defender, as “garras” do seu oponente vão causando algum dano a Tora em cada investida, conseguindo apenas bloquear a maior parte dos ataques.
Durante as investidas ele tenta atrair William para os obstáculos, mas é uma tentativa fútil pois com as suas garras ele destrói facilmente os obstáculos que Tora tentava usar como escudo.
É então que Tora tenta outra manobra, depois de conseguir atacar William, apesar de este ter conseguido bloquear o golpe, ele mete-se atrás de uma pedra e usando o poder de fogo do seu espírito na sua espada, destrói a pedra com um golpe fazendo os vários fragmentos serem disparados em direcção de William. No meio do fumo Tora tenta atacar William, mas no ultimo instante ele desvia se ligeiramente do golpe e dá um soco no estômago de Tora, o que faz com que ele fique de joelhos.
Ao olhar para a cara de William, Tora vê que ele está a sorrir e é então que ouve:
– Assim vais perder. Sinceramente pensei que irias dar mais luta…aberração.
\Nesse momento a espada que Tora empunhava cai na neve e a neve que os rodeia começa a derreter. William olha para o seu adversário e percebe o porquê. Uma aura laranja começava a envolver o corpo de Tora.
William ataca, mas desta vez é parado, pois Tora agarra-lhe as mãos e, ao puxa-lo, dá-lhe uma cabeçada que queima a testa de William devido à aura laranja produzida pelo poder de fogo do seu espírito.
William afasta-se e desta vez começa a lançar as “garras”, que tinham sido formadas pelo poder do seu espírito, contra Tora, que se desvia mas acaba por levar com algumas no ombro.
William ainda estava a recarregar o poder para voltar a criar as garras quando Tora chega perto dele e lhe dá um soco no estômago, que tem o mesmo efeito que a anterior cabeçada e que lhe queima a roupa, seguido de um mortal para trás que o atinge com um pé no queixo fazendo com que caia no chão com a barriga e queixo o queimados. O árbitro aproxima-se do local e declara que Tora é o vencedor.

Tora tinha acabado de tratar das suas feridas quando vai ter com o seu pai e Alec para ver o combate da Lienna com a Louise.
Ao sair da enfermaria, ele passa pelo corredor que leva à arena de combate e encontra Louise que estava vestida com uns calções curtos verdes e um top sem mangas cor-de-laranja, uma luva bege que lhe tapava metade do braço e outra luva preta sem dedos e um suporte para a arma nas suas costas. Tora pára e deseja boa sorte à sua amiga, que lhe agradece com um sorriso.
Ao continuar o caminho encontra-se com Lienna que falava com William que já tinha recuperado os sentidos. Lienna trazia vestido uns calções curtos castanhos, um top vermelho que deixava o umbigo à mostra, um colete da mesma cor dos calções e umas mangas brancas, compridas e largas. William ao ver Tora lança-lhe um olhar furioso e vai-se embora em direcção à parte reservada ao público.
Tora continua e ao se aproximar de Lienna pára e diz:
– Boa Sorte Lienna.
Lienna responde com sorriso como se tivesse a gozar com Tora e diz:
– Porque dizes isso? Não achas estranho estar a desejar sorte à adversária da tua amiga?
Tora sorri um pouco e continua o seu caminho para ter com o seu pai e Alec deixando para trás uma Lienna um pouco confusa.
Quando chega ao seu lugar é recebido por Alec que está tão entusiasmado que parece que foi ele que tinha acabado de vencer enquanto que o seu pai faz lhe sinal de perdão pois percebeu que o maior motivo de Tora ter levado tantos golpes foi o facto de ele praticamente o ter obrigado a usar a espada sem ter qualquer experiência.
Passados alguns minutos vê-se Louise e Lienna a entrar na arena que agora já não tinha neve mas era sim um terreno aberto todo em terra batida. Louise trás uma espécie de uma espada, enquanto que Lienna trás um arco. Pouco depois o combate começa.
Lienna é a primeira a atacar, disparando várias flechas. Louise avança rapidamente, esquivando-se da maior parte das flechas, embora algumas consigam atingir a sua roupa.
Apesar da rapidez de Lienna a disparar flechas, a sua adversária continua a aproximar-se e, de repente, o combate muda, pois agora é Louise que ataca com a sua espada, enquanto Lienna foge dos seus golpes.
Perante esta situação Tora ouve o seu pai falar:
– Este tipo combate coloca a Lienna em desvantagem, pois ela não está habituada a lutar sem o poder dos espíritos. – Tora e Alec começam a prestar atenção às suas palavras – Pode-se dizer que ela é sobredotada para usar espíritos, desde os 5 anos que os vê e diz-se até que ela já fazia fusões avançadas aos 8 anos, ou seja, antes da maioria das pessoas começar sequer a ver espíritos… Não se vê um poder assim desde a Cassandra.
Assim que o pai de Tora termina de dizer isto, Louise parece ter encurralado Lienna, que estava de joelhos pois tinha tropeçado ao fugir de um golpe. Parecia que Louise ia ganhar com este golpe mas Lienna em vez de voltar a pegar no arco coloca as mãos dentro das mangas e tira duas adagas que tinha escondido, presas nos braços, e assim bloqueia o ataque que Louise tinha feito.
Lienna contra-ataca, lutando agora a curta distância, esquivando-se dos golpes de Louise e fazendo lhe cortes pelos braços e tronco. O combate parecia ter se equilibrado quando Lienna cai ao chão devido a um bloqueio de Louise e, ao levantar-se, leva com a parte de trás da lâmina ao longo do peito, voltando a cair ao chão. Antes de Lienna conseguir reagir, Louise coloca a ponta da lâmina no pescoço dela, sendo declarada assim vencedora.

E assim termino a historia por hoje, até para a semana meus jovens ouvintes! (Com estas palavras o Professor Cronus despede-se seguindo assim a sua viagem mas confirmando que voltaria na semana seguinte.)


Última edição por Takumi em Sáb Out 25, 2008 2:01 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSáb Out 25, 2008 1:41 pm

Demais, brilhate, utopico, colossal, excelente, não sei como consegui ler tudo mas li e está demais!
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSáb Out 25, 2008 2:09 pm

Humm ta interessante ^^
Ca para mim o Cronus ainda é aquela pessoa.... ate parece que ta a contar algo da vida dele Soul Bonds 22841
a Lienna e o Tora ate ficam bem Soul Bonds 957371
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Out 26, 2008 3:13 am

Qualquer dia fazemos um Tora VS Sora( da minha historia)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 02, 2008 10:14 am

Boa tarde a todos. Aqui vai mais um capitulo de Soul Bonds, desculpem pela demora Razz

Capítulo V – A Surpresa

(Certo dia uma presença inesperada surgiu na praça de pedra da vila. Era o famoso professor Cronus e, quando os habitantes o perceberam, vários jovens se aglomeraram à sua volta)

Jovens de Krakhal! As melhores histórias são as mais inesperadas! Por isso vos faço esta inesperada visita hoje, para vos contar mais um pedaço da história deste mundo maravilhoso. Este bastão enferrujado que trago teve um importante papel. Sinto a vossa ansiedade, por isso sem mais demoras…
Louise vinha ter com Tora para verem juntos o combate de Alec. Só depois de Louise se sentar é que Tora repara que Lienna vinha atrás dela.
– Porque estás aqui, Lienna? – Perguntou Tora surpreendido.
– Eu perdi, por isso durante o resto do torneio vou estar sempre ao lado da Louise e quando vocês os dois lutarem, irei torcer pela vitória dela. – Diz Lienna a Tora com um sorriso.
Tora nem teve tempo para responder a Lienna pois em seguida deu-se o sinal de início de combate.
A arena desta vez estava cheia de areia e pedras e até de alguns cactos. Os dois lutadores aproximam-se da arena. De um lado estava Alec, que tinha como arma um bastão, enquanto do outro lado vinha Gin, que estava a repetir o exame final.
Gin era um rapaz de estatura alta com cabelos negros e olhos verdes, ele trazia vestido peças de armadura apenas no tronco e nas pernas deixando o resto do corpo apenas com as calças e camisa castanha com excepção da mão direita aonde trazia uma luva com uma jóia violeta. Como arma, ostentava um imponente Martelo de Guerra.
Após o sinal do árbitro o combate começou. Alec rapidamente invocou o seu espírito e apareceu um macaco com varias partes do corpo em granito. Em contrapartida, Gin não parecia estar a invocar o seu espírito, pondo-se apenas em posição de defesa. Alec começa o seu ataque mas, apesar de usar as peças de armadura e o martelo de guerra, Gin conseguia evitar os golpes de Alec facilmente e a determinada altura deu-lhe um soco com o punho direito, projectando Alec para longe.
Alec ao levantar-se percebeu porque Gin não tinha invocado o espírito dele. Ele já devia estar unido a ele, pois o soco era demasiado forte. Sentiu que algo estava errado e, ao olhar para trás, confirmou o seu receio. O soco de Gin tinha quebrado a ligação entre ele e o seu espírito.
Alec volta a unir-se ao seu espírito, mesmo a tempo de evitar um novo ataque. Se não fosse pela agilidade dada pelo seu espírito, Alec não conseguia evitar os múltiplos golpes de Gin, pois ele era bastante rápido, deixando Alec a pensar que tipo de espírito seria o dele.
Apesar de conseguir evitar os golpes e de tentar atacar ao longe com lanças de pedra que lançava contra o seu adversário, Alec acabava sempre por levar socos de Gin que faziam que o elo entre ele e o seu espírito se quebrasse.
Alec já estava a ficar cansado e a sua derrota parecia estar eminente. Tora repara que Louise e até mesmo a Lienna estavam as duas a apoiar Alec. Lienna usando a desculpa de que ter de puxar pelos mais fracos é uma maneira de praticar a sua “nobreza”.
Quando Tora volta a olhar para a arena, Alec tinha sido projectado contra uma das rochas. Mal este se tinha conseguido voltar a pôr em pé, Gin diz:
– Desiste minorca, não há hipóteses de me conseguires vencer!
Alec olha para Gin e depois olha para Tora e pensa “Mano, vê quão forte eu me tornei” e abre os seus braços o máximo possível. Ao ver a posição de Alec, Lienna parece ficar surpreendida e até deixa sair um “ele sabe fazer aquilo?!”.
O seu espírito transforma-se em neblina e reúne-se sob a forma de uma esfera na mão esquerda, enquanto na mão direita aparece uma aura estranha que se mistura formando outra esfera. Gin, ao ver aquilo, põe uma cara séria e começa a avançar em direcção a Alec, o qual responde com apenas um sorriso enquanto fecha os braços, juntando as duas mãos.
Ao juntar as duas mãos forma-se uma esfera de energia que explode. Gin aproxima-se com cuidado do local aonde estava Alec, mas o fumo evitava que alguém conseguisse ver o que tinha acontecido ao jovem. Quando o fumo desaparece apenas está lá um buraco e não há Alec à vista, apenas o seu bastão.
Ao baixar a guarda, por baixo de Gin sai uma figura. Saindo do chão e dando um soco mesmo no queixo de Gin estava Alec, mas ele estava diferente. Alec era agora meio rapaz, meio macaco de granito.
O combate mudou a partir desse momento, apesar de Gin tentar quebrar a ligação entre Alec e o seu espírito, ele era incapaz de acompanhar a nova agilidade e velocidade dele, levando vários golpes. Até quando se tentava afastar dele, Alec usava o seu poder sobre a terra para saírem vários braços do chão que continuavam a ataca-lo.
Gin tenta o seu último contra-ataque mas é fútil, pois Alec desvia-se e dá um violento soco no chão, fazendo com que varias estalagmites se formem do chão debaixo de Gin furando o seu ombro direito e deixando-o incapacitado, terminando o combate.
Alec começa a afastar-se e volta ao normal, mas de repente cai no chão.
– Apesar de conseguir fazer a fusão avançada, ele não consegue mantê-la muito tempo. – Diz Lienna com um ar superior.
Tora e Louise nem responderam e simplesmente foram ajudar Alec, deixando Lienna sozinha.
– Não devias ser assim tão dura! Para um jovem de 18 anos é muito bom conseguir fazer uma fusão avançada, independentemente do tempo que dure. Nem todos são naturalmente dotados como a Miss Lienna. – Diz o Pai de Tora, enquanto também vai ver de Alec, deixando Lienna para trás.
Ao chegarem aos balneários aonde estava Alec, repararam que ele estava já acordado com um grande sorriso na cara. Depois de conversarem, Louise e o pai de Tora foram-se embora. Tora tinha ficado para trás, para obrigar Alec a ficar deitado, pois ele ainda não tinha recuperado muita energia mas já queria sair dali. Depois de mais uma conversa animada com Tora sobre o quão surpreendido ele tinha ficado por ele saber fazer fusões avançadas, Alec diz:
– Mano, eu sei que tu queres ver o combate do Max. Não precisas de ficar aqui, eu não me levanto… mas tens de ver se encontras alguma fraqueza nele. Eu vou precisar disso para quando lutar contra ele, na próxima fase.
Tora sorri para Alec e parte em direcção ao seu lugar, mas antes de lá chegar depara-se com alguém de quem não estava à espera.
Era aquela rapariga que tinha fugido dele no dia anterior. Ela estava perto das pessoas que se dirigiam para ver o combate de Max, mas ao ver Tora começa outra vez a fugir, mas desta vez ele vai atrás dela e segue-a até ao telhado do estádio. A rapariga, de longos cabelos loiros que lhe tapavam os olhos, tinha vestidos uns calções castanhos e um top vermelho e emitia uma aura gentil e suave. Tora pensava que era agora que ia ter algumas respostas como “Porque foges de mim?” ou “Qual é o teu nome?”, mas ao aproximar-se dela começa a sentir sono e ao olhar para ela vê que ela estava a libertar uma luz que parece que lhe suga a energia. Tora mal se consegue mexer e por isso não consegue evitar que ela passe por ele desaparecendo mais uma vez da sua vista.

Ao desaparecer, a energia de Tora começa a voltar e ele vai para o seu lugar com esperança de a voltar a encontrar. Porém, o que encontra ao chegar ao seu lugar é o arbitro a declarar Max o vencedor.
Tora estava chocado. Max tinha começado o seu combate há menos de 5 minutos e já tinha vencido. O seu adversário tinha o seu corpo totalmente coberto com cristais de gelo e estava no chão. Max que parecia estar a procurar alguém na plateia olha para Tora e faz um sinal de vitória enquanto põe um ar de convencido.
Tendo continuamente rejeitado os desafios de Max... Talvez Tora o tenha subestimado.
E assim, metade dos participantes avança no torneio, enquanto a plateia ganha mais quatro elementos. Os combates do dia seguinte são:
Tora VS Louise
Alec VS Max
Até uma próxima visita!

(O misterioso contador de histórias envolve-se no seu manto negro e parte pela estrada que termina no horizonte.)


Última edição por Mizugetsu em Seg Nov 03, 2008 10:29 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 02, 2008 10:57 am

Ta fixe, bom trabalho Soul Bonds 763621
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 02, 2008 12:47 pm

estava a espera deste post!

estou a seguir a historia que é simlpesmente: demais!
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 02, 2008 2:54 pm

nyu *.*
to curiosaaaaaaaaaa a menina loira apareceuuuu quem será ela aiaiaiai

*.* nha que maldade a gente nao ver o combate do Max mais tbm nao tem problema ^^ ameiiiiiiiiiiiii *.*
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSeg Nov 03, 2008 4:01 pm

Esta fantastico Very Happy
Agora vai ser uma tortura esperar pela continuação mas pronto nada a fazer Sad
Continua o bom trabalho
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeQui Nov 06, 2008 4:29 am

Acabei agora de ler o IV e o V e acho-os mt fixes!
Esse espírito do William faz-me lembrar uma personagem da minha estória lol
Quero ver como a estória continua ^^
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 09, 2008 8:01 am

Eia vocês estão mesmo empenhados nisto!
E ainda bem porque até agora estou a gostar mesmo muito!!
Vá despachem-se lá com o próximo capitulo!!!

*E eu já tive spoilers e vocês não!!!* Razz
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeDom Nov 09, 2008 8:11 am

Enganaste Harumy lol
Q venha o prox...
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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSeg Dez 08, 2008 10:28 am

Capítulo VI – Chuva e Trovões

(Depois de uma longa ausência Cronus volta a vila de Krakhal.)

Devido a uns assuntos pessoais tive de me ausentar. Por isso para vos compensar vou vos contar 3 partes da historia.

Depois dos quatro combates, os quartos-de-final terminaram e foi oferecido um almoço aos participantes, tanto para recuperarem energias, como para festejar a passagem dos vencedores às meias-finais.
Louise e Lienna falavam animadamente. Lienna mostrava-se diferente do habitual, abandonando o seu usual ar snob e agindo amigavelmente. Provavelmente isto dever-se-ia à vitória de Louise.
Alec olhava desconfiado para Max na outra ponta da mesa. Virou-se para Louise, que estava a seu lado e perguntou-lhe baixinho:
– Louise, que tipo de ataques utilizou o Max? O que achas que preciso fazer para o vencer?
– Não te posso dizer muito, porque o combate durou menos de 5 minutos e também não se viu quase nada graças ao nevoeiro que o Max criou… mas provavelmente o melhor que tens a fazer é tentar evitar que o Max te envolva no seu nevoeiro, senão estás em maus lençóis. – Disse a rapariga tentando ajudar Alec.
Sentia-se um estranho silêncio ao lado de Lienna, que correspondia ao lugar onde Tora estava sentado. Ainda não tinha comido quase nada e olhava de vez em quando pelo canto do olho para a outra ponta da mesa, onde se encontrava Max. Como seria possível Max ter melhorado tanto nos últimos tempos. Não só isso o perturbava, como o seu próximo combate contra a sua amiga Louise.
– Então mano, não comes? Devias comer para recuperares as energias… – diz Alec tentando animar Tora, apesar de ele também estar preocupado com o seu próximo combate, contra Max.
– Eu estou sem fome… E também estou cansado… – diz Tora levantando-se do seu lugar e começando a andar em direcção à porta – Vemo-nos amanhã no torneio.
Tora dirige-se directamente para casa, tentando limpar a sua cabeça de todos os pensamentos constrangedores. Quando chega, o seu pai já se encontrava à sua espera.
– Ainda bem que apareces Tora! Vamos lá treinar esses músculos!
– Agora não pai, estou cansado – respondeu Tora, tentando evitar Jake.
– Estás assim porque o Max é melhor do que tu?
– Ele não é melhor do que eu! Ele nunca me derrotou…
– Acreditas mesmo nisso? Pelo que vi, se o Max tivesse sido o teu adversário neste combate, não terias durado mais do que o Gin… E aviso-te já que vais ter muitas dificuldades contra a Louise. Tens que parar de subestimar os teus adversários e começar a trabalhar arduamente para os poderes defrontar de cabeça erguida. Agora, que dizes a uma sessão de treino com o ex-chefe da guarda de Krakhal?
O seu pai tinha razão. Após pensar por uns segundos, Tora acenou afirmativamente com a cabeça e foi buscar a sua espada. Passaram a tarde a treinar a técnica de combate, posturas de ataque e defesa, em pequenos combates.

No dia seguinte, Tora levantou-se cedo e preparou-se para o seu combate. De seguida partiu para o campo de jogos de Krakhal.
O combate estava prestes a começar, quando começa a chover. Tanto Tora como Louise esperavam para saber se o torneio iria continuar ou se iam parar e esperar pelo final da chuva, mas quando o árbitro chegou ao pé deles disse-lhes que o combate iria continuar, apesar da chuva. Avisa também que o combate do Alec com o Max se iria realizar ao mesmo tempo que o deles e que os dois combates iriam ter a mesma estipulação.
Depois de Tora e Louise desejarem sorte a Alec, os dois ocupam os seus lugares na arena. Antes de o combate começar o árbitro dirige-se a cada um deles e entrega-lhes 3 fios com jóias a cada um, um para cada pulso e o ultimo para o pescoço. Então, ele explica as regras do combate.
– Neste combate vão ter 30 minutos para conseguirem reunir os seis medalhões. Quem reunir os medalhões todos será automaticamente declarado vencedor. Se no final do tempo ainda não tiverem reunido os objectos todos, quem tiver mais medalhões vence. Em caso de empate, o combate passa a morte súbita e o primeiro a conseguir um medalhão do outro vence. Preparados? Comecem!
Tora de imediato invoca o seu espírito e funde-se, mas sem nunca tirar os olhos de Louise. Era a primeira vez que ia ver o espírito de Louise e ele fica surpreendido ao descobrir que o espírito dela era um puma. Mas o puma de Louise tinha vários raios eléctricos a percorrerem o seu corpo, o que fazia com que ele estivesse em desvantagem, visto que o poder de fogo do seu espírito era enfraquecido devido à chuva e Louise tinha a vantagem de a água ser um bom condutor de electricidade.
Tora, apercebendo-se da sua clara desvantagem contra Louise, inicia logo a sua ofensiva na esperança de a surpreender com um ataque rápido, mas antes de ter hipótese de se aproximar dela, esta usa a sua espada carregada com electricidade no chão. A arena encharcada actua como condutor eléctrico, fazendo com que Tora caísse de joelhos enquanto ela rapidamente se aproxima dele e, com dois movimentos rápidos, corta os fios que ele tinha nos dois pulsos e recolhe os dois objectos de Tora.
Este, ao recuperar do ataque eléctrico, afasta-se de Louise para ter algum tempo para pensar numa estratégia, mas ela não lhe dá tempo e começa a atacar com a espada carregada de electricidade novamente, o que faz com que ele sempre que defenda apanhe com algum choque. Porém, devido ao ataque anterior, o poder dela estava mais fraco e ele consegue recuperar antes de ela ter tempo para retirar o objecto que leva ao pescoço.
Então, Louise faz algo de que Tora não estava à espera. Desta vez é ela que se afasta dele. Tora aproveita o tempo para tentar pensar em algo e, de repente, vem-lhe à cabeça uma ideia. Ele começa a correr mais uma vez em direcção a Louise e acontece algo que ele já previa. Ela volta a carregar a sua espada com electricidade e tenta electrificar o chão outra vez, mas desta vez Tora atira a sua espada contra o chão e usa-a para tomar impulso e salta, ficando assim no ar enquanto o chão é electrificado. Quando começa a cair perto de Louise, a mesma aura laranja que o rodeara durante o seu combate com William volta a aparecer e ele coloca-se em posição de ataque. Mas, para sua surpresa, Louise tinha-se antecipado ao seu movimento e ataca-o com o punho da sua espada que, juntamente com a electricidade que ainda estava presente, faz com que ele caia de costas no chão.
Louise aproxima-se de Tora para lhe tirar o último objecto. Ela pega no medalhão de Tora quando sente uma dor repentina e um forte calor por toda a zona da barriga. A causa destes inesperados sintomas era Tora. Ele estava apenas a fingir estar incapacitado para atacar de surpresa e, com isto, ele consegue tirar os dois fios que Louise levava nos pulsos.
O combate continuou agora com Louise a ser muito mais agressiva do que tinha sido até agora, mas assim Tora conseguia prever os seus golpes e sofria menos danos. O tempo passou até que acabaram-se os 30 minutos que o árbitro tinha falado no início do combate e assim começa a “morte súbita”, visto que ambos tinham 3 objectos.
Tora já estava a ficar cansando, assim como Louise. Ela decide então dar tudo por tudo e, ao carregar a espada tenta colocar o máximo de electricidade possível. Tora, ao ver o movimento dela, começa a correr em direcção a sua adversária. Ela apercebe-se do movimento de Tora e faz o seu ataque, mas em vez de electrificar o chão como tinha feito das outras vezes, ela corta o ar num movimento vertical, criando uma lâmina de electricidade que se deslocava rapidamente na direcção de Tora.
Tora não tem tempo para pensar e a sua reacção é de puros reflexos, atirando a sua espada contra a lâmina de electricidade. Como esta era feita de metal funciona como pára-raios e impede o ataque de Louise de continuar.
Nesse momento a aura laranja concentra-se nas suas mãos e nas pernas, envolvendo ambas em fogo. Tora acelera, aproveitando a oportunidade e deixando um rasto de vapor pelo seu caminho. Ao chegar ao pé de Louise, esta prepara-se para o atacar com a sua espada, mas Tora agarra na lamina com a mão esquerda e com a direita agarra no pescoço de Louise e puxa o objecto que ela trás ao pescoço ganhando assim o seu combate.
Louise ao ouvir o árbitro, deixa se cair de costas no chão. Apesar de estar cansada Louise começa a falar com Tora:
– Foi uma boa luta Tora, já não lutava assim há muito tempo ahahah… – ao olhar para Tora ela vê-o com a mão esquerda a sangrar e com os olhos meio vidrados como se ele tivesse a lutar para manter a consciência – não pensei que fosse possível alguém ser tão doido ao ponto de parar a minha arma com uma mão.
Ela levanta-se rapidamente e agarra-o antes que ele caísse. Nesse momento, um dos curandeiros começa a curar lentamente as feridas de Tora, mas quando ele recupera os sentidos começa logo a querer mexer-se, apenas não saindo do sítio devido a Louise, que o impede.
– Onde é que queres ir Tora?!?!?
– Eu…tenho de ir...ver o combate do Max… e do Alec…
Louise, apesar dos protestos do doutor que curava Tora, consegue convencê-lo a continuar o seu trabalho perto da outra arena, onde lutavam Max e Alec.


Última edição por Takumi em Seg Dez 15, 2008 8:24 am, editado 1 vez(es)
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Mizugetsu

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MensagemAssunto: Re: Soul Bonds   Soul Bonds Icon_minitimeSeg Dez 08, 2008 10:37 am

Capítulo VII – Gelo e Terra

Ao mesmo tempo que o combate de Tora e Louise começou, noutra parte do campo de jogos teve início a luta de Max e Alec.
Tal como no combate de Tora e Louise, a estipulação era recolher os 6 objectos, ou seja, ficar com os 3 que lhes são entregues e apanhar os 3 do adversário.
Depois de o árbitro dar o sinal, o combate começa, com Alec avançanda rapidamente em direcção a Max.
Max decide atacar com a sua arma, uma Katana com um punho negro, antes de Alec se por em posição de ataque. Alec defende com a parte metálica do seu bastão e contra-ataca, mas Max desvia-se no último instante. Alec não desiste e continua a atacar sem querer dar tempo a Max para este contra-atacar.
A estratégia de Alec até parece estar a resultar, pois Max não parece fazer mais nada a não ser desviar-se dos golpes, o que começou a encher Alec de confiança, correndo o perigo de subestimar o seu adversário.
Quando parecia que Alec ia atingir Max pela primeira vez com um golpe vertical, este desvia-se e prende o bastão no chão com o pé. Alec olha para Max que sorria e tinha a sua mão livre aberta em direcção à cara dele.
Antes que ele conseguisse fazer algo, sente como que se saísse uma mão de gelo que envolve a sua cabeça, atirando-o para o chão e impedindo-o de respirar.
Max tira-lhe o objecto do pescoço, mas quando vai a agarrar no objecto do pulso direito Alec consegue afastar-se um pouco. Ele rapidamente envolve as mãos em pedra e começa a dar socos no gelo que envolvia a cabeça. Max não evita começar a rir com a situação, o seu adversário estava a dar socos em “si próprio”. Enquanto Max se ria, o gelo parte-se em pedaços e Alec começa a respirar ofegantemente.
Pouco tempo depois, Alec repara que o objecto que ele tinha ao pescoço já não estava lá e começa a entrar em pânico até reparar que ele se encontrar na mão de Max. Sem perder tempo, Alec começa a correr em direcção a Max. Quando está perto do seu adversário, ele abre os braços e as pedras que envolviam as suas mãos separam-se e vão todas contra o Max.
Max bloqueia as pedras que o atingiam com a sua Katana, mas antes de se conseguir pôr em posição, Alec já estava em cima dele com o seu bastão e atinge-o no estômago. Enquanto Max fica de joelhos com a mão esquerda na barriga e com o braço direito a segurar na espada, Alec estica a mão e retira-lhe o objecto que ele tinha no pulso direito, afastando-se rapidamente de seguida com um mortal para trás no ultimo momento e assim esquivando-se do golpe de Katana do Max que reagiu quando Alec retirou o objecto do pulso dele.
Max, ao recuperar do golpe no estômago, começa a criar a mesma neblina que tinha criado no dia anterior, mas como Alec já estava preparado, dá um soco no chão e por baixo de Max sai um punho de pedra em direcção à sua cara.
O combate continuou a um ritmo rápido, com Alec a atacar Max e a evitar sempre que ele criasse a neblina. Max continuava a ter uma posição bastante defensiva. Quase nem parecia o mesmo Max que tinha ganho o combate no dia anterior.
Chegaram ao fim dos 30 minutos que eles tinham para reunir os objectos e o combate continuava num impasse. É nesta altura que Alec consegue passar pela defesa de Max e atinge com toda a força o ombro esquerdo dele.
Ao afastar-se de Max, Alec repara que lhe tinha deslocado o ombro e que o combate agora parecia estar terminado devido à vantagem dele. Isto foi o que ele pensou, até que sentiu algo afiado a passar ao lado do braço dele. Quando olha para ver o que é, repara num pequeno cristal de gelo. Max estava a congelar a chuva, de modo a transformar as gotas em pequenas agulhas de gelo.
Alec começa a correr rapidamente, mas apesar da sua velocidade ele não consegue esquivar-se das agulhas e acaba por ficar com vários cortes pelo corpo.
Nesta altura, Tora e Louise chegam até à arena onde este combate decorria. Max olha para eles com um ar convencido e diz:
– É uma pena, mas temos de acabar com este jogo. – O que faz Alec ficar irritado.
Alec tenta recuperar o fôlego, mas Max mais uma vez começa a criar a estranha neblina. Desta vez, Alec não consegue evitar que ele a crie e ela começa a envolvê-lo. Ele começa a ouvir o riso confiante de Max e fica ainda mais irritado. Alec usa a sua fusão avançada dentro da neblina e prepara-se, lembrando-se sempre do aviso que Louise lhe deu no dia anterior.
Apesar da chuva, a neblina começa a alastrar-se de rapidamente até envolver toda a arena. Alec, que começa a ficar nervoso, tenta concentrar-se e procura uma maneira de contra-atacar. De repente, Alex rola pelo chão, desviando-se de um golpe de Max como se conseguisse sentir o seu adversário. Conseguiu apenas ver Max pelo canto do olho, mas parecia que este tinha umas asas brancas e com alguns cristais de gelo.
Mesmo tentando concentrar-se para tentar prever de onde vinha Max, Alec começa a levar golpes devido ao cansaço e às feridas que o abrandavam, mas consegue proteger os seus objectos. Ele decide então por uma estratégia em prática e espera pelo último momento para atacar Max. Algumas vezes consegue atingi-lo, mas outras leva directamente com o golpe.
Ninguém conseguia ver o que se passava, apenas conseguiam ouvir os golpes quendo os dois adversários chocavam. Parecia que dentro da neblina havia um grande combate.
Inesperadamente, um corpo sai disparado da arena devido à força do golpe, seguido por alguns pedaços de rocha, mas quando as pessoas vêem quem saiu da arena, reparam que é Alec.
A neblina começa então a dissipar e vê-se Max com um dos objectos de Alec e à frente dele estava um pilar de rocha partido e com alguns cristais de gelo.
O árbitro declara Max o vencedor e anuncia que depois de almoço, durante a tarde, se ia realizar a final do Torneio, Max vs. Tora, num combate em que a estipulação seria espíritos aleatórios, ou seja, eles não iriam usar os seus espíritos para lutar, mas sim uns escolhidos à sorte e que lhes seriam entregues apenas 5 minutos depois de o combate começar.
Durante o almoço, Tora ainda estava a ser curado enquanto ouvia os lamentos de Alec por não poder ir à final com ele. Depois de uma refeição, onde ouvia o relato do combate de Max, o seu pai, juntamente com Louise, Lienna e Alec, desejaram-lhe boa sorte para o combate.
Tora passou o resto do descanso até à final a pensar em estratégias, de como agir no combate contra Max.
Chegou a hora do combate e já não chovia. Enquanto Tora e Max andavam em direcção à arena, antes de chegarem ao ponto onde se separavam, Max disse simplesmente:
– Finalmente, chegou o combate que me interessava. Não te atrevas a retrair-te, eu quero vencer-te no teu melhor, Tora.
Cada um estava na sua posição, faltava apenas o árbitro dar o sinal e o combate começaria.
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