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Baile de Máscaras
Havia um baile de mascaras na cidade. Decidi ir, mas sozinha. Precisava de me afastar de tudo e de todos e de refrescar as ideias.
Cheguei. Olhei à minha volta e havia todo o tipo de máscaras. Umas que só cobriam os olhos. Outras cobriam toda a face. Uma delas era a minha. Era branca com adornos pretos. Quem comandava a dança e a música era um sujeito vestido de negro.
Entrei no ritmo da música. Dancei com várias pessoas e saí. Um rapaz veio falar comigo. A sua máscara só tapava os olhos. Era moreno, olhos castanhos, de estatura média. Convidou-me para dançar. Aceitei. Dançámos e dançámos. De repente, ele vai-se embora. Fico triste.
Olho com mais atenção para as pessoas que estão no baile. Parecem-me um tanto familiares.
O sujeito vestido de negro ergue a cabeça. Usava uma máscara que tinha um formato de uma caveira. Fico com medo. A máscara cai-me. As pessoas começam a olhar para mim. As máscaras delas também começam a cair. São todas as pessoas que conheço. Mas tinham algo de diferente. O seu olhar estava frio e morto. O sujeito da caveira grita com um tom demoníaco e ri-se. Diz ser a Morte. Não consegui perceber mais o que ele dizia. A multidão estava em cima de mim a sufocar-me. Até que não consegui respirar. Fecho os olhos lentamente e adormeço para sempre.