Cantinho da Tsuki ^^

Posso dizer que nao tenho tido tempo para escrever TwT tenho historias na cabeça mas nao as consigo passar para o papel... =/

Mas escrevi uma pequena coisa pois tinha pessoal a dizer que queriam arranjar um namorado e eu dizia-lhes que nao e assim tao conto de fadas... mas eles nao acreditaram xDD

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Como podemos amar aquele que nos magoa mais que ninguém?

Como pode uma pessoa que nos ama…magoar-nos?

Amar aquele que nos faz cair, mas que nos levanta sempre, aquele que nos faz chorar no silêncio da noite e sorrir quando o sol reina os céus, aquele que nos sussurra palavras de amor e aquece nossos corações, desprotegendo-os para logo a seguir diz algo que nos magoa rachando um pedaço de nosso coração. Como amar aquele que nos resguarda nos seus braços e nos promete coisas que nunca irá cumprir, aquele que nos faz sentir desejada mas logo a seguir nos despreza?

Uma relação é assim, dar-nos a alguém que nos pode despedaçar a qualquer momento, oferecer a nossa confiança aquele que a vai trair, acreditar em palavras que se tornarão mentira, viver entre a ilusão que nos magoa e a realidade que nos ataca… E, mesmo assim, ser feliz com aquele que diz que nos ama, e não pedir nada mais dele, defendê-lo mesmo que seja dele a culpa, pois é nele que acredita-mos…

Uma pequena criança nasce, e todos naquela sala, menos a sua mãe, congelam. Porquê?
Os pais criam-na como um demónio e, após a sua morte, ela vive confinada a uma pequena casa, sozinha, no meio do nada.
Até que um dia, começam a aparecer misteriosos assassinios no parque, e, mesmo com 40graus, as vitimas aparecem congeladas....
A menina quer brincar...

Fecha os olhos e sente a brisa, chama por ela como uma melodia, a doce melodia do seu coração.
Todo o brilho da lua incide nela, os olhos do mundo prendem-se na sua escultural figura que se mantém em pé, quase nua…quase pura, num precipício que não a deixa cair…
Um passo, e outro, e ela dança, dança com o vento, brilha, brilha como a lua e sente…
A única coisa que cobre o seu corpo são fitas brancas e o seu cabelo negro, que levitam com cada passo dela, e ela continua a dançar, seus olhos, fechados, choram, ela mexe-se melhor que todos os dançarinos no mundo, dançarinos que não ouvem a musica do seu ser, dançarinos que não vêem o brilho dos seus olhos, brilho que reflecte quem são.
Ela mexe os seus braços como um ser desesperado que procura liberdade e salvação, os seus pés como quem foge da solidão e o resto do corpo dobra-se com o sofrimento causado pelo seu coração. Coração sensível que sofre aquilo que ao mundo dói, doeu e doerá.
E ela não pára de dançar, sabe que não pode parar, até se descobrir a ela própria, e dança como as ondas do mar, dança como um pássaro que se tenta libertar…dança como uma rapariga que se tenta conhecer….
A melodia parou, e ela continua a dançar, sem parar, as lágrimas voam, e cabelo e as fitas misturam-se no ar e ela continua a dançar….e continua a dançar…até que o último passo dá, no final do precipício, precipício que não a deixava cair, ela cai, como se se manda-se para o lago mais mágico, mais cristalino e seguro existente, e cai…a sorrir…livre…para o nada da noite…e, como o brilho da lua….desvanece sem chegar ao chão…

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