Olá a todos, esta é uma história que tou a escrever, After the Sunset, ou seja, Depois do por do Sol.
A historia trata a historia de uma rapariga, Eliza, que decide ir viver com a sua mae em Los Angeles. Esta parte de Nova Iorque onde tem vivido com o pai deste com a sua mãe. Ao chegar a Los Angeles ela ncontra-se num mundo novo, estranho, confuso e de crto modo assustador, principalmente quando conhece Alexander, um rapaz excentrico e que se torna melhor amigo dela. Tudo começa a seguir um bom rumo até que Alexander, Alex, apresenta-lhe o seu primo, Raphael, aí o mundo de Eliza da uma volta de 360º. Ela vai descubrir que as lendas e mitos em Los Angeles sao tao reais como ela.
Uma historia de acçao, suspense, aventura, romance e muita malukice XD
Aqui está o 1º capitulo espero que gostem e plz comentm XD
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[Depois do por do sol]
1º capitulo
Bem-vinda a L.A
A chuva caía assim como as lágrimas de Eliza, ela tinha discutido com o seu pai, e tinha sido a discussão mais acesa que alguma vez tivera. Agora ela estava no carro com este, parados no meio do trânsito “infernal”, que se prolongava até ao aeroporto de Nova Iorque. Começou por recordar-se como passou a viver com o pai após o divórcio com a mãe desta. O seu irmão Joshua, mais velho 3 anos, preferiu viver com a mãe do que com o pai, Steve McCullogh, portanto calhou a Eliza ir viver com este. Os primeiros anos não foram maus, na sua opinião, foram alegres, divertidos e memoráveis, mas com a chegada de uma “nova mãe” tudo mudou. E como mudou! Eliza passava os dias a discutir com ela, e esta tinha um prazer de se fazer vitima e dizer ao seu marido que a filha dele a tratava como lixo e que não aguentava mais. O que não estava nada á espera, era do pai ter realmente ter acreditado naquela “lambisgóia” em vez dela, e a discussão no dia anterior foi a gota de água. Ela já não aguentava mais, tinha que sair dali, tinha de sair antes que aparecesse no noticiário, “Jovem de 17 anos assassinou a sua madrasta ”, e por muito que fosse uma ideia agradável, ela não queria ir parar á prisão por causa de uma mulher vil e cascavel. Á medida que o trânsito andava, mais decidida ela estava, pois a ideia de ir viver com a mãe em Los Angeles era cada vez mais entusiasmante visto que já não via a mãe desde que tinha 9 anos, altura em que o pai começou um relacionamento com Marianne Venill, uma perita em manipular pessoas e que fez a vida de Eliza num inferno. Ela “cortou-lhe” a liberdade e conseguiu fazer com que o seu pai se chateasse de vez com a sua mãe, mas graças aos planos diabólicos de Eliza, o pai acabou com ela passados 2 anos, e Eliza viu-se livre. Mas foi uma liberdade de curta duração, nem tinha sequer feito um ano e o pai estava noutro relacionamento, com Kelly Madison, uma actriz da Broadway. Eliza pensou que ela seria apenas uma diversão, oh mas como estava errada, o seu pai acabou por casar com Kelly e eles estavam juntos já à 7 anos. Foram 7 anos de tortura e de infelicidade para Eliza, mas tudo ia mudar, ia deixar o pai, a maldita madrasta e a cidade que até o dia recente chamava de “casa”.
- Chegámos….
A voz grave do seu pai, despertou Eliza dos seus pensamentos.
- Até que enfim! Estava farta de estar naquela maldita fila! Até parece que todos decidiram viajar hoje! – dizia a sua madrasta com aquele ar arrogante e de quem pensa que e melhor que todos os outros.
- Não me admiro nada… estamos em pleno verão, as pessoas aproveitaram o hoje o feriado em que as companhias aéreas estão a fazer promoções para poderem ir desfrutar as suas férias…. – disse Eliza olhando pela janela vendo dezenas de pessoas, entre elas casais, famílias, todos sorridentes com pilhas de malas – “Quem me dera estar assim tão feliz…” – pensou ela.
Após o pai ter estacionado o carro, os três seguiram até ao edifício, e mal Eliza deu um passo dentro da estrutura apinhada de pessoas, sentiu um formigueiro na barriga – “Ugg, agora não! Não entres em pânico agora Eliza! Não quando estás tão perto de te ver livre de vez da “lambisgóia”!” – Dizia para si, enquanto tentava aguentar a sua postura – “Pensa no seguinte, daqui a algumas horas estarás m Los Angeles a apanhar banhos de sol!” – Respirou fundo e o formigueiro acalmou.
- Credo! Tanta gente! Não gosto de lugares cheios de gentinha, sinto-me como estivesse a sufocar!
“Que pena que não estejas mesmo!” – Eliza pensou pra si.
- Calma querida, já deverias estar habituada a este tipo de locais cheios de gente afinal tu és uma actriz…
- Isso não quer dizer nada! Eu gosto das pessoas se elas estiverem a uma distância que eu considere aceitável.
“Oh pelo amor de deus! Onde é que está o raio do portão 7!” – Eliza olhava em seu redor em busca do portão no qual dava para o seu avião.
- Querida, aquele não é o teu portão? É melhor apressares-te ou ainda perdes o avião. – A forma como a Kelly disse aquelas frases, deu a entender a Eliza “Despacha-te pirralha, não tenho o dia todo! Tenho de ir á esteticista!”.
“Oh não te preocupes Kelly, não iria querer que tu faltasses a tua consulta! Oh não! Isso seria horrível! E com a pele delicada que tu tens! Ainda ganhas rugas e depois o meu pai troca-te por uma mais nova! Oh isso não pode acontecer, oh não, não” – era o que Eliza lhe queria responder naquele momento mas apenas disse – Sim, é melhor apressar-me. – e disse num tom tão suave e de forma simpática que deixou a madrasta surpreendida e o pai desconfiado.
Ouviu-se então a chamada para o avião que iria partir para Los Angeles. Eliza olhou para a fila de pessoas a apressar-se para entrar e voltou para olhar o pai, era estranho mas, ela começava a querer ficar, não queria deixar aquele que a chamava “meu tesouro”, e olhando naqueles olhos azuis profundos que eram os espelhos dos dela, começou a sentir-se desgostosa e com uma sensação de aperto no peito. Não queria ir! Queria ficar! Mas não podia, tomara a sua decisão e agora tinha que ser forte e ir em frente.
- Pai… eu…. – Olhou para o chão, nunca imaginaria que lhe iria custar tanto. O silencio instalou-se.
O seu pai foi o primeiro a rompe-lo - Vejo-te no Natal... - Aquilo soava pra ela mais como uma pergunta do que propriamente uma confirmação.
- Ah sim claro…
- Espero-te até lá. Dá cumprimentos a tua mãe, ao joshua e ao… tu sabes…
- Sim, eu darei – Olhou para Kelly – Adeus.
- Sim claro – Kelly não dava muita atenção a Eliza pois estava mais ocupada a retocar a maquilhagem.
<< Ultima chamada para o voo 345 com destino a Los Angeles. Por favor dirijam-se a porta de entrada nº 7. Obrigada>>
Eliza pegou num malote e voltou as costas decidida a não olhar para trás e seguiu em frente, em frente para a sua nova vida.
*****
Para Eliza aquele fora o voo mais longo da sua vida, ela estava habituada a viajar de avião com o seu pai, quando estes iam visitar os avós, mas aquela era uma situação totalmente diferente. Sentiu uma pequena pressão quando o avião aterrou e apercebeu-se que mal saísse daquele avião tudo mudaria. Após o avião ter aterrado a porta abriu-se, e Eliza deu por si a caminhar lentamente pelo corredor que dava acesso ao aeroporto. Ao chegar ao fim do corredor, procurou o seu irmão, ele tinha-lhe dito que a ia buscar, “Como será que ele está? Aposto que deve estar mudado. Ele disse-me que sim no mail, que eu iria ficar surpreendida por o ver”, sim, pensou Eliza, o mais provável era que não viesse a reconhecer o irmão após tanto tempo. No meio da multidão, percorreu com os seus olhos cada face, mas não havia sinais do seu irmão, até que reparou num rapaz, alto, com um estilo de roupa de amantes de “heavy metal” , de olhos e sorriso familiar, era ele, era o seu irmão, aquele rapaz de roupas esquisitas e de cabelo preto era ele - “Esperem lá!!! Roupas esquesitas!?Cabelo Preto!??? Mas que raio!!” – o rapaz dirigiu-se a ela todo sorridente.
- Ora vejam só se não é a minha pequena princesa! Pequena não! Grande! – Assobiou – Tornaste-te numa miúda em peras!
Eliza apenas disse – Preto….
- O quê?
- O teu cabelo – Olhava surpreendida para aquele molho de fios pretos – ele tá preto…
- O meu cabelo? – Olhou eliza e a sua reacção e desatou a rir – Já não nos vemos á uns 5 anos e ficas pra aí a falar do meu cabelo? Não me digas que não tavas á espera disto? – Continuou a rir.
- Claro que não! Preto!? Porque raio tingiste o teu cabelo de preto?! Tinhas um cabelo tão bonito!
- Calminha “sis”! Eu pensava que tu estarias a espera de algo assim quando te mandei o mail.
- Eu tava a espera de te ver diferente sim, mas não com, com, esse aspecto! – Apercebeu-se de algo que a assustou - Não, espera! São todos assim como tu aqui?!
- Espera até veres a mãe!
- O quê!?
Joshua riu-se ainda mais, pegou no malote de Eliza e pôs o braço em redor dos ombros dela puxando-a para sim. Eliza apercebeu-se de quão alto e musculoso o irmão se tornara.
- Bem “sis”, - caminhou com ela até a saída do aeroporto – Sê Bem Vinda a Los Angeles!
“Oh meu deus onde me vim meter! Por favor que alguém me belisque pois eu devo tar a sonhar!”
E á medida que Eliza dava passos até a saída, pensou que talvez a não tivesse sido uma boa ideia vir para Los Angeles. Mas agora ela não tinha remédio e tinha que seguir em frente, “Que deus me ajude!”, e assim Eliza seguiu em frente, para uma cidade nova, para uma vida nova.
~+Fim 1º Capitulo+~