A família
Park, protagonista desta história, é uma família muito pouco convencional. Composta pelo avô
Hie-bong (Byeon Hie-bong), que explora uma loja de conveniência nas margens do
rio Han, vivendo com o seu filho mais velho,
Gang-du (Song Kang-ho), intelectualmente um pouco lento, e a filha deste,
Hyun-seo (Ko Ah-sung), uma estudante super protegida. Ainda como parte desta família, temos também os dois tios da menina, a tia
Nam-Joo (Bae Du-na), que é campeã de tiro ao alvo, e o tio
Nam-il (Park Hael-il), um antigo estudante revolucionário, agora desempregado e sempre bêbedo. A acção passa-se em Seoul, nas margens do rio Han, quando em pleno dia um gigante e monstruoso mutante sai da água e começa a destruir tudo o que lhe aparece à frente. No meio da confusão,
Hyun-seo é fatalmente levada por esse animal sobrenatural. Enquanto todos a julgam morta, Hyun-seo consegue telefonar ao seu pai a pedir ajuda e é então no meio de uma cidade em pleno caos que a família vai ter de fazer tudo por tudo para salvar a pequena pérola que os mantém unidos a todos.
É um filme sensacional. E é também das poucas excepções de cinema asiático as estrear nas salas portuguesas. Em
The Host, ou
A Criatura foram investidos 10 milhões de dólares, um orçamente dispendioso para uma película sul-coreano, sendo que a maior parte desse dinheiro foi gasto nos efeitos especiais, que ficaram a cargo das empresas
Weta Digital (responsável pelo “O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel” e “King Kong”)
Creature Workshop (“Deu Zebra!”) e da
The Orphanage (“Jeepers Creepers 2” e “Hellboy”).
Ao contrário do que pensava a verdade é que adorei este filme, consegue pegar num tema aparente sensacionalista e torna-lo num misto de emoções completamente diferentes. O filme consegue nos convencer com bons efeitos especiais (valeu a pena o mega-orçamento), personagens arrojadas e um humor muito peculiar. Recomendo vivamente é um filme a não perder.